A UE numa encruzilhada - a união bancária marca passo, a união política idem, os nacionalismos arregimentam forças, cavam-se as divisões entre regiões, os dirigentes parecem ter perdido convições, os povos desconfiam das vantagens da democracia ... - tudo parece já ter sido dito, e redito, faltando somente juntar-se à espiral recessiva (onde a Holanda já colocou um pé...) uma espiral da violência, como sempre acontece, sem que se saibam antecipar as formas. O tempo politico parece tornar-se cada vez mais escasso para desatar os nós. Se as elites se deixarem capturar pelas lógicas das soluções únicas abdicando da sua liberdade de promover o debate (com suas dificuldades, e virtudes, quando exercido em democracia) e vacilarem perante todas as chantagens, se os partidos democráticos não forem capazes de buscar, e acordar, soluções realistas e inovadoras (do modelo politico democrático, à criação de uma nova economia, ou de uma economia renovada, com criação de empregos e reorganização do trabalho digno ...) surgirão em breve as soluções salvificas de que nossa própria história está pejada de mordaças e cadáveres. O tempo escasseia!
Sem comentários:
Enviar um comentário