Laetitia Casta
A moça de olhar refulgente encara a actualidade política de frente. O seu olhar é mais intenso do que aquele que o mais alto magistrado da nação lançou sobre os excluídos oficiais (ou “não incluídos”) aos quais dedicou os dois primeiros dias desta semana, que amanhã finda, e ameaça dedicar mais.
Esta dedicação enternece a alma dos portugueses e até ouvi dizer que nunca um presidente tinha dado tanta atenção a essa classe de cidadãos que, à primeira vista, vivem no interior desertificado e envelhecido.
Os estrategos de Belém são conhecidos. Têm muita escola e, manhosos, sabem que este roteiro é tão velho quanto a nação. Todos os presidentes já o percorreram. Mas este tem mais do que qualquer outro a urgência de cair na graça do mundo que, vai para mais de 10 anos, o fez cair em desgraça.
O “roteiro para a inclusão” é uma operação de marketing, pura e dura, para amolecer as reservas do “povo de esquerda” a um presidente de direita. Um primeiro passo, sorrateiro, para isolar o governo. Deixemos de lado a extravagância de pensar que os estrategos de Belém se afadigam em buscar os caminhos da confluência estratégica.
Habituemo-nos a pensar que, em Belém, tudo é pensado a prazo, friamente, sem concessões aos sonhadores de futuro. Mesmo quando se encena um forçado sorriso de momento (uff!!!) se está a pensar na manutenção e reforço do poder do presidente.
É sempre assim com os mais altos magistrados da nação, é verdade, mas a diferença está no personagem. Nesta função é sempre o personagem, e só o personagem, que faz a diferença. O futuro ensinará aos incautos o que quero dizer!
Verdadeiramente estranho é que ninguém – nem a comunicação social, nem os partidos, nem a sociedade civil – emita um som audível de desmontagem do significado das manobras presidenciais. Têm medo! O salazarismo, ao contrário de todas as aparências, ainda não acabou.
(A actualidade política, para mim, está um bocadinho fora da actualidade, mas é que só leio os cabeçalhos dos jornais nas bancas e, aqui e ali num café, e os jornais “on line” portugueses ainda são em papel, embora usem o suporte digital, e os editores levam uma eternidade a colocar notícias novas. Um meu amigo dirá que estes posts são um mero pretexto para publicar imagens de moças refulgentes, mas não é verdade! A verdade é que o caso do Prof. me fascina. É um fascínio que vem da mais tenra juventude. Alcanço os seus progressos na área da incomunicabilidade. Talvez mais um ano com a Glória de Matos e a coisa lá vá! Acredito que daqui a uns dez anos tenha melhorado muitíssimo. Depois de se fazer compreender, morreremos!)
A moça de olhar refulgente encara a actualidade política de frente. O seu olhar é mais intenso do que aquele que o mais alto magistrado da nação lançou sobre os excluídos oficiais (ou “não incluídos”) aos quais dedicou os dois primeiros dias desta semana, que amanhã finda, e ameaça dedicar mais.
Esta dedicação enternece a alma dos portugueses e até ouvi dizer que nunca um presidente tinha dado tanta atenção a essa classe de cidadãos que, à primeira vista, vivem no interior desertificado e envelhecido.
Os estrategos de Belém são conhecidos. Têm muita escola e, manhosos, sabem que este roteiro é tão velho quanto a nação. Todos os presidentes já o percorreram. Mas este tem mais do que qualquer outro a urgência de cair na graça do mundo que, vai para mais de 10 anos, o fez cair em desgraça.
O “roteiro para a inclusão” é uma operação de marketing, pura e dura, para amolecer as reservas do “povo de esquerda” a um presidente de direita. Um primeiro passo, sorrateiro, para isolar o governo. Deixemos de lado a extravagância de pensar que os estrategos de Belém se afadigam em buscar os caminhos da confluência estratégica.
Habituemo-nos a pensar que, em Belém, tudo é pensado a prazo, friamente, sem concessões aos sonhadores de futuro. Mesmo quando se encena um forçado sorriso de momento (uff!!!) se está a pensar na manutenção e reforço do poder do presidente.
É sempre assim com os mais altos magistrados da nação, é verdade, mas a diferença está no personagem. Nesta função é sempre o personagem, e só o personagem, que faz a diferença. O futuro ensinará aos incautos o que quero dizer!
Verdadeiramente estranho é que ninguém – nem a comunicação social, nem os partidos, nem a sociedade civil – emita um som audível de desmontagem do significado das manobras presidenciais. Têm medo! O salazarismo, ao contrário de todas as aparências, ainda não acabou.
(A actualidade política, para mim, está um bocadinho fora da actualidade, mas é que só leio os cabeçalhos dos jornais nas bancas e, aqui e ali num café, e os jornais “on line” portugueses ainda são em papel, embora usem o suporte digital, e os editores levam uma eternidade a colocar notícias novas. Um meu amigo dirá que estes posts são um mero pretexto para publicar imagens de moças refulgentes, mas não é verdade! A verdade é que o caso do Prof. me fascina. É um fascínio que vem da mais tenra juventude. Alcanço os seus progressos na área da incomunicabilidade. Talvez mais um ano com a Glória de Matos e a coisa lá vá! Acredito que daqui a uns dez anos tenha melhorado muitíssimo. Depois de se fazer compreender, morreremos!)