Henri Cartier-Bresson - SOVIET UNION. Moscow. 1954.
O Projecto de Teses do XVIII Congresso do PCP é uma peça memorável de arqueologia ideológica. É um arquivo morto e, como tal, não susceptível de discussão mas tão-somente de registo. No plano internacional o ponto 1.3.14. tem sido sobejamente citado. Cada Partido é livre manifestar as suas simpatias e, no “quadro internacional”, o PCP explicita, de forma clara, o que entende como “países que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista – Cuba, China, Vietname, Laos e R.D.P. da Coreia. (…)”
Mas o ponto 1.3.8., menos citado, “fia mais fino”. Não só pela afirmação do PCP, no contexto da “luta contra o imperialismo”, apoiando lutas nas quais tomam parte activa movimentos terroristas, sob a capa da “estabilidade nas respectivas regiões”, sem qualquer demarcação face aos “objectivos e formas de luta” desses movimentos, como pelo parágrafo final no qual rejeita, pura e simplesmente, a integração europeia.
"1.3.8. A luta contra o imperialismo conheceu um desenvolvimento particularmente importante nos últimos anos. A resistência à política de ingerência, agressão e guerra, em particular dos EUA, foi um traço marcante da luta dos povos em defesa da sua soberania e do direito inalienável a decidir dos seus destinos. No Iraque, no Afeganistão, na Palestina, no Líbano, em Cuba e na Venezuela, assim como na Síria, no Irão, na R.D.P. da Coreia, nos Balcãs, na Colômbia ou em Chipre, prosseguem batalhas decisivas para o futuro desses povos e para a estabilidade nas respectivas regiões que merecem a activa solidariedade dos comunistas portugueses. Nelas intervêm forças muito distintas na sua origem, objectivos e formas de luta, mas dispondo de real apoio de massas e convergindo na rejeição de arrogantes e humilhantes imposições externas e na defesa da cultura e soberania nacionais. A luta contra a integração capitalista europeia é parte integrante deste vasto movimento."
O Projecto de Teses do XVIII Congresso do PCP é uma peça memorável de arqueologia ideológica. É um arquivo morto e, como tal, não susceptível de discussão mas tão-somente de registo. No plano internacional o ponto 1.3.14. tem sido sobejamente citado. Cada Partido é livre manifestar as suas simpatias e, no “quadro internacional”, o PCP explicita, de forma clara, o que entende como “países que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista – Cuba, China, Vietname, Laos e R.D.P. da Coreia. (…)”
Mas o ponto 1.3.8., menos citado, “fia mais fino”. Não só pela afirmação do PCP, no contexto da “luta contra o imperialismo”, apoiando lutas nas quais tomam parte activa movimentos terroristas, sob a capa da “estabilidade nas respectivas regiões”, sem qualquer demarcação face aos “objectivos e formas de luta” desses movimentos, como pelo parágrafo final no qual rejeita, pura e simplesmente, a integração europeia.
"1.3.8. A luta contra o imperialismo conheceu um desenvolvimento particularmente importante nos últimos anos. A resistência à política de ingerência, agressão e guerra, em particular dos EUA, foi um traço marcante da luta dos povos em defesa da sua soberania e do direito inalienável a decidir dos seus destinos. No Iraque, no Afeganistão, na Palestina, no Líbano, em Cuba e na Venezuela, assim como na Síria, no Irão, na R.D.P. da Coreia, nos Balcãs, na Colômbia ou em Chipre, prosseguem batalhas decisivas para o futuro desses povos e para a estabilidade nas respectivas regiões que merecem a activa solidariedade dos comunistas portugueses. Nelas intervêm forças muito distintas na sua origem, objectivos e formas de luta, mas dispondo de real apoio de massas e convergindo na rejeição de arrogantes e humilhantes imposições externas e na defesa da cultura e soberania nacionais. A luta contra a integração capitalista europeia é parte integrante deste vasto movimento."