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domingo, agosto 4

Domingo

Domingo de verão, um estranho verão.Início de semana. Como o dia a dia, semana a semana, ganha uma espessura especial com o sofrimento dos mais próximos que amamos. É preciso, como em tudo nas andanças da vida, resistir.

sexta-feira, janeiro 6

Passam os anos ....


Passam os anos e damo-nos conta que o nosso corpo muda, de forma desigual, cada vez mais exposto à erosão, ou desgaste, dos materiais de que é feito. Nada de novo. É a lei da vida que as estatísticas demográficas demonstram na sociedade inteira e os nossos corpos revelam na intimidade do nosso quotidiano. Para dizer que na próxima semana serei sujeito a uma cirurgia, que replica outra (única) realizada 15 anos atrás. Nada de grave salvo a ansiedade que antecede estes momentos em que a nossa resistência, física e psicológica, é posta à prova. Porque razão escrevo acerca deste acontecimento banal? Para que os meus amigos fieis na leitura deste blogue fiquem a saber. Nada de mais.
(A fotografia destina-se a comprovar visualmente o antes dito...)

segunda-feira, junho 3

Encontro (ou paixão) inviável

A rua onde nasci, a cidade branca, o ar do tempo, as vizinhas apetecíveis, a mãe, o pai, o irmão, a gente do povo, o coro dos cães, a feira, a escassez, os avós, a terra, os frutos, as flores, os figos, a dor, a dança, o céu azul, o mar largo, a salmoira, a cesta, a eira, o milho, o poço, a nora, os bois, a prima, a morte, a miséria, …

A existência parada, os livros de quadradinhos, o fascínio pelo Brasil, a mobília, a luz, a mesa de trabalho, o bibe, a pia, a missa, as beatas, a procissão, o café, o cansaço da caminhada, a bola, o jogo, o livro sagrado, …


22/5/2012

segunda-feira, junho 7

DOIS ANOS ATRÁS

                                                        
                                      Justine Reyes

A Europa e o mundo vivem sob o espectro de uma crise financeira, energética e alimentar. Três choques, em simultâneo, que põem em risco o equilíbrio em que assenta o mundo do pós guerra. Os chamados países emergentes, com a China à cabeça, estão no centro da crise. Esses países passaram de sociedades miseráveis a sociedades de consumo. A China é como uma fogueira gigante que consome crescentes recursos que afluem de todo o mundo e, ao mesmo tempo, alimenta outras fogueiras que, de igual modo, consomem mais do que a humanidade é capaz de produzir. Entramos numa nova fase da vida das nações que exigirá mudanças profundas também nas estruturas das instituições internacionais. A questão: como gerir essas mudanças sem guerra?

[7/5/2008]
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quarta-feira, abril 28

ANIVERSÁRIO
























Naquele tempo de primícias sobrevoei o mundo cão que devorava a carne do povo sem liberdade nem pão. As mulheres assomavam à janela de casas térreas sem água nem pia a ver o tempo passar. A cidade crescera para fora das muralhas antigas subindo até junto das hortas. As ruas novas eram rectilíneas e os largos mais largos já não para dar passagem às carroças puxadas a cavalos mas às novas máquinas puxadas a motores de explosão. A casa era pequena e a janela principal era alta demais para mim. Um dia cheguei sem ajuda ao cimo dela e avistei a rua. O meu desejo foi tomar o meu lugar nela, correr ao pó, alisar as paredes com as mãos e sentir o cheiro da cal branca. O calor do sol diluía os odores das flores pela primavera quando ainda chovia e o ar subia às narinas com o perfume da vida eterna. O tempo era de silêncios entrecortados por palavras que sublinhavam as penas do quotidiano, alegrias breves, máscaras e enigmas, vidas com amor, mortes prematuras, caminhar, caminhar … ao encontro do futuro que sempre existe mesmo no seio da noite escura com a morte na alma. Havia o arco-íris tracejando o céu ou a caixa de cartão, as meias enroladas ou os girinos na poça do espaldão, sorrisos largos e mãos quentes, passeios nos quintais e as árvores frondosas ensombrando os animais com os frutos escorrendo seiva e colhidos à mão. Sou essa atmosfera feita de terra e de gente. [17/1/2008]
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sexta-feira, abril 23

ABRIL EM MAIO

Fotografia de Hélder Gonçalves

Neste dia, dois anos atrás, nas vésperas do 25 de Abril, escrevi acerca de Maio. Abril e Maio são, para mim, meses pejados de acontecimentos e efemérides, alegres e tristes, a primavera dos sentidos, os aniversários, as mortes, os cheiros, o brilho da luz …

A força das efemérides leva-nos ao Maio de 68. Passaram 40 anos. Àqueles que me questionam acerca das vivências desse tempo respondo, entre o sério e o irónico, que não me lembro de nada. Claro que me lembro mas as minhas vivências não me mobilizam para a reflexão. Frequentava a Universidade e, mesmo antes de nela ter ingressado, desde 1965, que participava dos movimentos de oposição ao regime.

Durante os acontecimentos de Maio de 68 devo ter feito tanta coisa … ajudei a elaborar, imprimir e distribuir cadernos que divulgavam abundante informação acerca do que estava a acontecer em França. Lembro-me deles mas não me lembro do título da colecção. Discutia-se, no fundo, porque éramos modestos, uma coisa comezinha que era … a tomada do poder na universidade. Que afinal não era utopia porque viria a tornar-se realidade pouco tempo depois. Uma das vítimas foi o jovem assistente Cavaco Silva.

Em Abril de 1968 lia os “Cadernos” de Albert Camus, disso tenho a certeza, pois neles escrevi a data exacta da primeira leitura apaixonada (Abril – 3 – 1968 – FARO – CAIS.) Tal só foi possível porque as minhas preferências, no pensamento e acção, pelos 20 anos, nada tinham a ver com o Partido Comunista ou com os grupos marxistas-leninistas emergentes.

Eu vinha das vivências culturais, ligadas ao teatro amador; li acerca de teatro e dramaturgos, nalguns casos como ofício prático, clássicos e não só, (Gil Vicente, Eugène Ionesco, Luigi Pirandello, Thornton Wilder…) e também poetas (José Gomes Ferreira, encantava-me …) romancistas, de várias correntes, também os neo-realistas (Urbano Tavares Rodrigues …). Filósofos, ícones da época, mais Gramsci que Marx, mais Lukács que Lenin, mais Camus que Sartre … mais Marcuse que Engels … Já para não entrar no encantamento por Mary Joplin, Jimmy Hendrix e outros, além dos francófonos e dos portuguesíssimos que todos sabem quais são!.. E ainda, sem saber, militava numa estrutura da LUAR no Algarve.

As minhas experiências, anteriores ao Maio de 68, por razões de geração, eram mais próximas do espírito do Maio do que eu próprio supunha. Estavam mais próximas dos ideais libertários do que da ortodoxia comunista, pró soviética ou pró chinesa. Nunca na vida militei, nem simpatizei, com o PCP nem com os diversos grupos marxistas-leninistas que estavam a desabrochar. Respeitava a tradição da luta do PCP mas não me interessavam os valores em que ela assentava.

Este desalinhamento político ideológico manteve-se ao longo do tempo e havia de desembocar na aventura colectiva na criação do MES (Movimento de Esquerda Socialista). Esta foi a resposta de muitos de nós à angústia de um desejo de empenhamento político que não encontrava resposta em qualquer das ideologias e organizações instaladas na esquerda que víamos como demasiado disciplinadoras na militância e ortodoxas nas ideias.

A gestação de um movimento autónomo de contestação ao regime – nas escolas, sindicatos, quartéis, igrejas, bairros e fábricas – correu antes e depois do Maio de 68 que incendiou essa vontade de construir uma alternativa.

A ideia da criação de um movimento político anti-autoritário, anti-fascista, anti-capitalista e anti-colonialista, ganhara corpo nos sucessos de muitas lutas sectoriais, na preparação de candidaturas independentes a direcções de sindicatos, associações de estudantes e recreativas, na experiência de criação de comités que desencadeavam greves e reivindicações à revelia das estruturas sindicais e associativas tradicionais.

Enfim estávamos confiantes que o caminho do futuro passava pela criação do nosso próprio movimento de contestação ao regime fascista, a partir das bases, sem obediência a chefes nem a hierarquias que, na verdade, nos repugnavam.

Entre os anos de 1965 a 1968 fiz a minha aprendizagem na luta política de base. Fui um soldado na revolta da juventude contra a tirania. No teatro amador, na secção cultural da associação de estudantes de económicas, ou na sua reprografia, (secção de folhas), que dirigi, na direcção da cooperativa livreira Livrelco; em comissões de curso; na organização de acções de propaganda e de manifestações (as relâmpago eram as melhores! …) contra o governo; na CDE de 1969, antecedida pela tentativa, falhada, e pouco conhecida, de aproximação à CEUD de Mário Soares …

Muitas e boas razões para me lembrar de coisas do passado que podem valer muito como memória mas valem pouco no cotejo com os desafios do presente e do futuro.

[23/4/2008]



sexta-feira, abril 9

UM MOMENTO BREVE

Fotografia de Hélder Gonçalves

Há dias em que escrevo dos sentimentos improváveis o cerne do que as palavras representam: dar a todos os que as lêem a capacidade de se apropriarem do renovado sentido delas. É o tempo da alegria. Fechar um círculo próprio e abrir uma janela por onde os outros nos interpretem. Aspirar à arte. Sentir que se criou uma obra por mais pequena e insignificante. Derramar a luz sobre o túnel enegrecido pelo desespero. Dar uma mão a outra mão que nem se adivinha. Tão tarde já no tempo e tão cedo no sentir a presença de todos os que nos amaram. Os que partiram para sempre. Os que ficaram. E nos esperam. Os que abandonamos. Esquecemos. Fazemos desesperar. Os que desejamos. Tudo e nada. Um momento breve que se esvai e morre.

[17/5/2008]
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domingo, dezembro 21

EMBUSTES

Eve Arnold - USA. New York. Long Island. US actress Marilyn MONROE. 1955.

Escrevo à maneira antiga. Numa tábua em branco desenho a palavra testemunho da bruta realidade sem nada ceder aos seus horrores. Sem ser um espelho dela mas uma representação da realidade transfigurada. A poesia é a melhor enxada quando as palavras se deixam moldar. Canso-me, às vezes, de escrever à maneira antiga. Os mais hábeis para o negócio tornam as palavras num lugar habitual de convívio cosmopolita. Onde se estendem os braços e do outro lado em lugar da luxúria do gosto rendem as edições. As palavras alinhadas para o lucro não servem para nada senão para isso mesmo. Mais tarde se descobrirá o embuste - A pensar no José Rodrigues dos Santos e nos sites em inglês que promovem os seus romances nas Américas.[A propósito de ter visto uma notícia, a correr em rodapé, acerca da sua tradução em russo.]

[22/3/2008]
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segunda-feira, dezembro 1

MULHERES

Fotografia de família – a minha avó paterna

Ressonâncias de outros tempos com gente povoando os caminhos e as casas habitadas em comum com suas regras horários lugares marcados uma luta pela sobrevivência é assim que me soam as ressonâncias de outros tempos. Nela as mulheres ocupam no meu imaginário o centro do mundo. O ponto cardeal em torno do qual volteiam todos os devaneios. Desfilam pela minha memória os seus rostos, vozes e cheiros. Na família tradicional que era (e é) a minha, as mulheres parece que nunca desertam dos seus deveres, nunca morrem, permanecem no centro da vida, lugar da vida, origem da vida. Se tivesse sido iluminado pelo dom de uma qualquer arte dedicar-lhes-ia um monumento, uma obra-prima, um prolongado aplauso.

[24/2/2008]
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terça-feira, novembro 25

DINHEIRO SUJO


Revolvem-se-me as tripas com o desprezo votado ao carácter, verticalidade e hombridade dos homens públicos. Nada que seja fenómeno novo mas tomou o lugar cativo em tudo o que cheira a dinheiro e comunicação que atribui notoriedade. Não sei se verei o dia em que se inverta este estado de coisas ou, ao menos, se atenue o desdém face à parte fraca da sociedade. Não sei se algum dia, na história do homem em sociedade, se atingiu um tão alto grau de desprezo pelos valores da solidariedade individual. Todas as ideias solidárias morrem por não ser possível sequer tentar levantar um dedo sem que por detrás dele se não vislumbre a sombra do interesse material. Ardemos às mãos do império do dinheiro sujo e das leis que permitem esconder e disfarçar os mandantes dos crimes mais hediondos contra a humanidade. E não se sabe da missa a metade.

[2/5/2008]
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domingo, novembro 23

A CRISE

Bartek Pogoda

A crise do capitalismo financeiro agudiza-se. A chamada economia de casino parece nas últimas e tudo isto na véspera das eleições presidenciais americanas. Qual a solução? Uma guerra? Uma entrada do Estado na economia? Um reforço drástico do seu papel regulador? Mas como alimentar de recursos financeiros uma economia que deixou de se alimentar, na sua maior fatia, dos chamados bens transaccionáveis?

16/9/2008
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sexta-feira, novembro 21

OBAMA - TODAS AS ESPERANÇAS E RISCOS


Paolo Pellegrin - Obama's election night rally in Grant park, Chicago. USA

Paira por toda a Europa um ambiente de crise – na economia e nos valores – que pronuncia um futuro pouco radioso para a democracia, para a paz e a liberdade. Os sinais são muito fortes e não se circunscrevem às questões do regime democrático e da crise dos partidos que são a sua razão de ser. Voltaram as perseguições a minorias étnicas – como a cigana – eclodem fenómenos de racismo que já ultrapassam o pitoresco da anedota para se erguerem ao nível do discurso político oficial. Os próximos tempos são decisivos para saber até que ponto esta é uma situação reversível ou se vai crescer em espiral com o avanço da direita e extrema-direita. Uma boa notícia poderá ser a vitória de Obama nas presidenciais americanas. Tornaria, além do mais, embaraçosa a situação de muitos líderes políticos europeus nas recepções ao Presidente americano. O líder da maior potência mundial, pela primeira vez na história, seria um negro e aquela parte da Europa xenófoba e racista, que alcançou o poder, ter-lhe-ia que prestar honras de estado. Suprema ironia! A ver se não o assassinam antes que essa lição possa ser ministrada!

18/5/2008

quinta-feira, agosto 28

FÉRIAS PAGAS


Primeiro dia de regresso ao trabalho após as férias pagas, essa aquisição recente dos trabalhadores, ao contrário do que muita gente pensa, mais por desmemória do que por outra razão qualquer. Na verdade foi o governo da frente popular, no ano de 1936, em França, que instituiu, alargando às grandes massas de trabalhadores, essa banalidade dos nossos dias que são as férias (pagas).
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terça-feira, agosto 26

O VERMELHO E O NEGRO


Chego ao Benfica pelo caminho das férias. Não para mostrar regozijo pelos dois únicos atletas portugueses medalhados nos JO ostentarem o emblema do Benfica, nem sequer apreensão pelo facto do futebol no Benfica se ter transformado, em definitivo, numa “grande superfície” a qual serve de plataforma para a transacção de “activos” mais do que para o exercício de um desporto que dá pelo nome de futebol. O Benfica corre o sério risco, aliás, já no próximo sábado, logo à 2ª jornada, dizer adeus ao título … Mas o que, na verdade, me tirou do sério foi ter dado comigo, em plenas férias, destinadas ao repouso do corpo e do espírito, a ouvir o Dr. Bagão Félix, na SIC, no papel de comentarista de um jogo do Benfica. Eu sou daqueles que defende a liberdade de expressão, em todas as circunstâncias, estando fora de causa o exercício da liberdade de opinião do Dr. Bagão Félix. Mas, por este caminho, no exercício da minha liberdade que nem o Dr. Bagão Félix, no exercício da sua, conseguirá algum dia limitar, se a coisa se repetir, vou ter de abdicar de ver o Benfica na televisão. Para conhecimento do Dr. Pinto Balsemão!
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segunda-feira, agosto 25

"FALO, MAS NÃO OUÇO!"


No outro dia fomos a Fervença, ali para os lados de Pêro Pinheiro (Sintra) e perdemo-nos na busca de uma daquelas lojas que têm tudo para as obras em casa. Um dos interlocutores ouvidos à beira da estrada, instado a dar opinião acerca da localização da coisa, desarmou-nos: “falo, mas não ouço!”, disse com os olhos muito abertos, loquazes e aparentemente felizes. Pediu para falar mais alto, mas era preciso falar mesmo muito alto. Escrita num papel a rota perdida olhou, rápido e, com incontida exaltação, apontou o sítio que se via a olho nu, “é alem aquela casa amarela!” … “sabem, foi na Suíça” … e gesticulou como se estivesse a manusear um martelo pneumático. “E também parti as pernas!” acrescentou, olhos abertos, loquazes e aparentemente felizes. E retomou a sua marcha com o jeito de quem, com aquela informação precisa e concisa, tinha cumprido uma importante missão. Um perdedor achado numa estrada no emaranhado das estradas dos arrabaldes de Sintra que é uma região como se fosse quase só um arrabalde. Lembrei-me da cena ao ler os Perdedores, tema que os JO estimulam. Portugal ficou em 46º, pela classificação oficial e, pelas minhas contas, só 16 países (em 27) da União Europeu nos suplantaram. Talvez nos achemos perdidos nos arrabaldes da Europa mas perdedores, perdedores, de verdade, já não …
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REGRESSO AO TRABALHO

Regresso de férias em lume brando. As notícias da paróquia vão pouca mais além da Linha do Tua. A linha não encerra mas encerraram os Jogos Olímpicos de Pequim sem protestos – ao menos audíveis - como se tivesse chegado a hora da democracia. Encontrei o Correia de Campos e congratulei-me com o facto de terem deixado de existir problemas com o SNS, ninguém reivindica nem urgências nem maternidades, o INEM chega sempre a horas e os idosos não mais caíram das macas nas esperas da urgência. Parece agora que chegou a vez dos assaltos, um velho tema, o da insegurança (ou segurança), reedição do “filme” já rodado com o Fernando Gomes … sem novidades. Não tarda começam as aulas … o Nogueira deve estar a acabar as férias … e eu vou ter um final de ano cheio de peripécias. Ajustar contas com o passado antes que se faça tarde … é afinal o que estamos a fazer sempre. Aqui vou continuar presente, a partir de hoje, com mais regularidade para quem me quiser encontrar… bem-vindas e bem-vindos … eu vou visitar quem me apetecer, algumas e alguns apetece-me sempre …
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terça-feira, agosto 12

Negócios, negócios, dinheiro, dinheiro.


Estou cansado de lutar pela sobrevivência moral rodeado de notícias que quase sem excepção só falam, de forma explícita, ou nas entrelinhas, de negócios. Negócios, negócios, dinheiro, dinheiro.

17/7/2008 - [Do diário.]