Apresentando Pura Coincidência, a propósito de duas efemérides: aniversários de nascimento de José Afonso e de António Maria Lisboa
Canção de Embalar
Dorme meu menino a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será p'ra ti
Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme qu'inda a noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer
José Afonso
2 comentários:
Muito obrigada pela referência - a "Canção de Embalar" ainda soa melhor a duas vozes...
Quantas vezes ouvi pela extraordinária voz do próprio José Afonso estes versos e tantas vezes me emocionei com a sua arte e disponibilidade para a luta pelas causas nobres. José Afonso é uma daquelas pessoas que merecem tudo e muito mais ser sempre relembrado...
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