Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
domingo, agosto 21
TAVIRA
Fotografia de Hélder Gonçalves (Uma nova série de originais com os meus melhores agradecimentos)
Uma memória da minha infância, das mais antigas, passada em Tavira, a cidade mais perto do Monte da Sinagoga, a caminho de Santo Estêvão, onde nasceram os meus avós e minha mãe.
A cidade com o centro melhor preservado do Algarve e, talvez, do país.
Nas margens deste rio Gilão passei um dos maiores sustos de que me lembro na vida. Ia, a caminho da feira, de mão dada com a minha avó e, de súbito, olhei para cima e vi que caminhava de mão dada com uma desconhecida.
Tinha mudado de mão sem entender porquê. Senti-me perdido na multidão.
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