terça-feira, agosto 2

A ÁRVORE

Para mim “a árvore” é a alfarrobeira. Havia muitas no campo da minha infância e à sua vista e, mais importante, à sua sombra, imaginei o mundo à minha maneira. Brinquei com as suas folhas tão características e a minha sensibilidade foi, certamente, moldada pelo seu cheiro. Todas diferente nas suas formas sempre femininas. É isso, as alfarrobeiras são, para mim, como corpos de mulheres que não se esquecem e se imaginam. Daí o seu fascínio.