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Trago deus impresso em mim
no coração e nos rins
A mancha tem a altura
de quarenta quadratins
Estava num profundo êxtase
no seio da divindade
Tudo se esvai. Perdi o
bilhete de identidade
A vida dói. Nada resta.
E diz a alma dorida:
Não creio numa outra vida.
Havia eu de crer nesta?
Ruy Belo
Palavras[s] de Lugar
In HOMEM DE PALAVRA[S]
1 comentário:
Dolorosamente belo!
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