Manu ChaoUm ídolo do meu filho que foi iniciado pela mãe. É um prazer ouvi-lo. Uma irreverência que cola ao imaginário de muitas gerações.
Rainin In Paradize
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Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
Manu Chao
Nelson Évora
Anúncio de Manifestação
Vanessa Fernandes
O interesse de Afonso Henriques pelas novas formas de vida religiosa que apareciam no Condado Portucalense manifestou-se, como vimos, no apoio concedido aos Templários e Hospitalários e na protecção aos fundadores de Santa Cruz de Coimbra. (…) Os eremitas são, por sua própria natureza, avessos a soluções institucionais, mas inserem-se na mesma corrente inovadora. Formaram, talvez, a sua corrente mais radical, como haviam sido no século IV, os do Egipto e da Síria. Inovadores, inconformistas, avessos a qualquer espécie de organização, representam bem a energia, o entusiasmo, a criatividade e o desprendimento que caracterizam o fenómeno religioso no século XII. Também apareceram em Portugal, de forma espontânea, com as mesmas características do que no resto da Europa.
José Alberto Mar
Gaylen Morgan
Katsouranis
Bernardo Santareno. Um dos maiores dramaturgos portugueses de sempre. Tão esquecido e, praticamente, desaparecido da cena nacional. Travei conhecimento com o seu teatro na doca da cidade de Faro. Representava-se, de forma ousada, a sua peça "O Lugre". Morreu em 29 de Agosto de 1980.
Darryl Baird
NELSON ÉVORA
Como já antes disse concluí, no período de férias, a leitura de “D. Afonso Henriques”, de José Mattoso. Os últimos sublinhados de leitura que aqui deixei datam de há mais de um mês. Vou agora reiniciar a sua publicação quer pelo interesse que a leitura me suscitou, quer pelo importância que atribuo à divulgação da história da vida do governante que mais tempo exerceu o poder em Portugal tendo sido aquele que, na verdade, assumiu, nas circunstâncias do seu tempo, a responsabilidade pela fundação da nacionalidade. As notas de leitura constam sempre de excertos cuja selecção é meramente subjectiva e, neste suporte, nunca podem ser excessivamente longas.
Acabei de ler, no café, ao pequeno-almoço, a última crónica do EPC, publicada no “Público”. Ao contrário do que o título da crónica pode levar a intuir não se trata de uma crítica ao “simplex”. Trata-se antes de uma crónica acerca do quotidiano, à maneira do EPC, que, no fundo, passa a mensagem de que é preciso ir mais longe no combate à burocracia. A nossa amiga I., uma brasileira jovem, quadro de elevado potencial, confronta-se com o mesmo problema: tem toda a documentação em ordem mas alguém, em nome não se sabe de que interesses, lei ou “indisposição burocrática” resolveu dificultar-lhe a vida. Por esta hora o EPC vai a caminho da sua “última morada”. Não gostei da institucionalização dos elogios fúnebres. Assaltou-me a sensação amarga de terem sido escritos pelos assessores. Os “intelectuais públicos”, como titulava ontem o Público, na sua edição on line, correm sempre o risco de lhes ser servido um “funeral de estado”, mesmo informal, a que se seguirá a função toponímica … e está o assunto arrumado! Mas o EPC não deixou expressa vontade contrária nem consta que possa escrever a crónica do seu próprio funeral!
Eduardo Prado Coelho morreu. Podia mesmo não se concordar com as suas opiniões. Podia desconfiar-se do seu percurso de ensaísta e crítico ou das suas opções políticas, aparentemente, contraditórias ao longo do tempo. Mas, no que me toca, devo reconhecer que foi uma figura que me influenciou fortemente, desde a minha juventude, quer nas leituras, quer nas opções culturais e ideológicas. Não há volta a dar. Honra à sua memória.
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José Luís Arnaut
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