Acabei de ler, no café, ao pequeno-almoço, a última crónica do EPC, publicada no “Público”. Ao contrário do que o título da crónica pode levar a intuir não se trata de uma crítica ao “simplex”. Trata-se antes de uma crónica acerca do quotidiano, à maneira do EPC, que, no fundo, passa a mensagem de que é preciso ir mais longe no combate à burocracia. A nossa amiga I., uma brasileira jovem, quadro de elevado potencial, confronta-se com o mesmo problema: tem toda a documentação em ordem mas alguém, em nome não se sabe de que interesses, lei ou “indisposição burocrática” resolveu dificultar-lhe a vida. Por esta hora o EPC vai a caminho da sua “última morada”. Não gostei da institucionalização dos elogios fúnebres. Assaltou-me a sensação amarga de terem sido escritos pelos assessores. Os “intelectuais públicos”, como titulava ontem o Público, na sua edição on line, correm sempre o risco de lhes ser servido um “funeral de estado”, mesmo informal, a que se seguirá a função toponímica … e está o assunto arrumado! Mas o EPC não deixou expressa vontade contrária nem consta que possa escrever a crónica do seu próprio funeral!
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Olhem aqui esta bela homenagem.
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