Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
terça-feira, setembro 1
TRAVAGEM NA SUBIDA DO DESEMPREGO
Ilustração daqui
O desemprego é sempre lastimável. Mas quando se assiste a uma travagem continuada da sua subida é bom sinal. Quer dizer que a actividade económica está em recuperação credibilizando a estimativa para o resultado do PIB do 2º trimestre (subida de 0,3%). O que nos dizem as notícias de hoje é que “A taxa de desemprego em Portugal está estável desde Abril, mês em que subiu para os 9,2%, valor no qual permanece, de acordo com os dados hoje divulgados pelo Eurostat. O desemprego em Portugal continua assim abaixo da média da Zona Euro.” No contexto actual é uma boa notícia para os portugueses. A oposição perdeu um cavalo de batalha importante em plena campanha eleitoral. Imaginem se a notícia apontasse no sentido da subida!
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ALERTA LARANJA
As imagens criadas pelo autor João Coisas apenas poderão ser utilizadas em blogues sem objectivo comercial, e desde que citada a respectiva origem.
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segunda-feira, agosto 31
domingo, agosto 30
SIMPLEX
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O Eduardo Pitta deu-se ao trabalho de fazer um best of da segunda quinzena do SIMplex. Enredado em leituras, pela minha parte, agradeço.
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sábado, agosto 29
O SEU BLOGUE É ...
O Carlos Santos de O Valor das ideias colocou-me numa corrente que dá pelo nome de “O seu blogue é viciante”. Não me parece nada que seja o caso mas agradeço a simpatia que, aliás, é recíproca. Desta vez apeteceu-me ripostar encadeando dez blogues, nada convencionais, daqueles que sempre consulto.
BibliOdyssey
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sexta-feira, agosto 28
PROGRAMA ELEITORAL DO PSD
Já li o programa eleitoral do PSD. É sempre bom ler os programas eleitorais dos partidos e tenho por hábito lê-los. Imprimi o dito em papel – cheio de anotações – desde pontos de interrogação, a frases curtas do género: “como fazer?”, “ainda mais?”, “o quê?” e também alguns OK… Notei no dito programa (e os programas valem o que valem …), pelo menos, três pormenores diferenciadores em relação ao PS:
1 – São preconizadas políticas que, de forma expressa, apontam para orientações de natureza populista em certas áreas como, por exemplo, na economia, fiscalidade e segurança [baixa de impostos, prisão preventiva…] certamente tendo como objectivo ganhar espaço à direita;
2 – É aberto o caminho, de forma subtil, mas expressa, para a privatização da Segurança Social, o que faz parte da carga genética da chamada direita dos interesses;
3 – E, no mesmo caminho, certamente não é por acaso que não é feita uma única referência ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) mas são feitas, vezes sem conta, referências às virtudes da família [com todo o meu respeito pela dita!].
As linhas programáticas do PSD para estas eleições são, em geral, muito vagas dando origem a que se suscitem legítimas dúvidas se tal situação resulta de uma opção táctica ou de pura incapacidade política. Vou mais pela primeira hipótese.
[Não posso ser mais preciso, não é por nada, mas esqueci-me da versão em papel do dito documento, com as respectivas anotações, no escritório do gerente da garagem onde fui levantar o veiculo – espero que o homem não se assuste!]
EDWARD KENNEDY
Uma singela e comovida homenagem = Thousands of mourners, clapping and waving flags, lined the streets from Cape Cod to downtown Boston on Thursday afternoon, watching as the lengthy funeral procession for Senator Edward M. Kennedy concluded its three-hour journey at the John F. Kennedy Library in Dorchester, Mass.
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quinta-feira, agosto 27
ADIVINHA-SE UMA SUBIDA AOS CÉUS ...
Só amanhã vou ler as linhas programáticas que o PSD apresentou ao país. Confesso que fiquei mais surpreendido com a notícia da chuva de debates que aí vêm adoptando, na linguagem de Scolari, a lógica do “mata-mata”. Mas fez bem o PS, e Sócrates, em ter aceitado o modelo da saturação. Caso contrário arcaria com o odioso da fuga ao debate num terreno que, ainda por cima, lhe é favorável. Querem debates? Então tomem lá debates!
Sempre adiantarei, antes da leitura das linhas programáticas do PSD, a propósito desta notícia: PSD promete cortar impostos das PME e reduzir taxa social única, … que me parece, quase sem correr riscos de errar o alvo, que quem prometer baixar impostos mente ou, numa linguagem mais suave, promete o que não poderá cumprir. No período pós-crise, com os deficits das contas públicas elevados, a tendência dos governos, seja qual for a sua cor política, será, inevitavelmente, a de aumentá-los ou, quanto muito, a de manter os níveis actuais da carga fiscal. Seria interessante que o PS assumisse, em particular, neste campo, uma política de verdade. A suprema ironia!
Vejam o caso de Espanha (notícia de hoje):
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MAIS UM ALERTA LARANJA!
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quarta-feira, agosto 26
PRESSÕES
Fernando Delgado
Para o SIMPLEX
Há pressões em todo o lado, em todo o tempo e em qualquer lugar, função ou desempenho, público ou privado, íntimo ou social, o que há mais é pressão, desde a imperial ao café, desde o desempregado ao executivo de topo, dos alvores da manhã às profundidades da noite. Toda a gente faz pressão sobre toda a gente. Equipa que não pressione não ganha. Veja-se a diferença entre o FC Porto de (quase) todos os dias e os seus rivais de sempre. Assim que se adivinha que o adversário vai receber a bola já lá está quem lhe trave o passo. É assim na vida comum e na vida política.
Salazar que só andou uma vez de avião – Lisboa Porto sem volta – ao aterrar disse para quem o acompanhava que nunca mais! Aquele meio de transporte civil sofisticado, introduzido, em Portugal, por Humberto Delgado, com a criação da TAP, deve ter exercido uma tal pressão sobre o ditador que ele desistiu de voar. De tal forma que nunca visitou as colónias que só conhecia através de relatos e relatórios mas que, certamente, desde 1961 exerceram muita pressão sobre a sua vida. Mário Soares governou, em democracia, sob pressão: desde o PREC, passando pela intervenção do FMI, até ao processo de adesão de Portugal à União Europeia (de 1974 a 1985 – 11 anos!).
Nenhum governante – seja qual for o país, organismo ou função - está isento de sofrer fortes pressões. Nem qualquer profissional que se dedique, com afã, às missões que lhe cabem as exerce sem pressão. Sujeitos às mais altas pressões, na verdade, estão os titulares de altos cargos, em especial os políticos eleitos, em particular, através dos meios de comunicação social, com a televisão à cabeça. A novela, com enredo de espionagem, ainda em exibição, é mais do que um episódio de pressão. É desespero, não sei a causa.
Será que a direita em Portugal, nos últimos anos, perdeu influência nos centros de decisão, da finança à economia, da polis à inovação social, tecnológica …? Será isso que lhe dói? O PSD mostra-se incapaz de reinventar um ideário social-democrata e, longe de convencer a sua base natural de apoio, acolhe-se na busca de um consenso social negativo face ao programa político reformista do PS. Apresentará, certamente, propostas, que convém não subestimar, mas o essencial do seu programa pertence à esfera da “não inscrição”, ou seja, às insinuações do “governo sob suspeita”.
Nos próximos 30 dias [exactos] de campanha eleitoral é esse o ponto de confluência de todas as pressões sobre o PS e o seu líder.
Para o SIMPLEX
Há pressões em todo o lado, em todo o tempo e em qualquer lugar, função ou desempenho, público ou privado, íntimo ou social, o que há mais é pressão, desde a imperial ao café, desde o desempregado ao executivo de topo, dos alvores da manhã às profundidades da noite. Toda a gente faz pressão sobre toda a gente. Equipa que não pressione não ganha. Veja-se a diferença entre o FC Porto de (quase) todos os dias e os seus rivais de sempre. Assim que se adivinha que o adversário vai receber a bola já lá está quem lhe trave o passo. É assim na vida comum e na vida política.
Salazar que só andou uma vez de avião – Lisboa Porto sem volta – ao aterrar disse para quem o acompanhava que nunca mais! Aquele meio de transporte civil sofisticado, introduzido, em Portugal, por Humberto Delgado, com a criação da TAP, deve ter exercido uma tal pressão sobre o ditador que ele desistiu de voar. De tal forma que nunca visitou as colónias que só conhecia através de relatos e relatórios mas que, certamente, desde 1961 exerceram muita pressão sobre a sua vida. Mário Soares governou, em democracia, sob pressão: desde o PREC, passando pela intervenção do FMI, até ao processo de adesão de Portugal à União Europeia (de 1974 a 1985 – 11 anos!).
Nenhum governante – seja qual for o país, organismo ou função - está isento de sofrer fortes pressões. Nem qualquer profissional que se dedique, com afã, às missões que lhe cabem as exerce sem pressão. Sujeitos às mais altas pressões, na verdade, estão os titulares de altos cargos, em especial os políticos eleitos, em particular, através dos meios de comunicação social, com a televisão à cabeça. A novela, com enredo de espionagem, ainda em exibição, é mais do que um episódio de pressão. É desespero, não sei a causa.
Será que a direita em Portugal, nos últimos anos, perdeu influência nos centros de decisão, da finança à economia, da polis à inovação social, tecnológica …? Será isso que lhe dói? O PSD mostra-se incapaz de reinventar um ideário social-democrata e, longe de convencer a sua base natural de apoio, acolhe-se na busca de um consenso social negativo face ao programa político reformista do PS. Apresentará, certamente, propostas, que convém não subestimar, mas o essencial do seu programa pertence à esfera da “não inscrição”, ou seja, às insinuações do “governo sob suspeita”.
Nos próximos 30 dias [exactos] de campanha eleitoral é esse o ponto de confluência de todas as pressões sobre o PS e o seu líder.
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terça-feira, agosto 25
ALERTA LARANJA
no simplex
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segunda-feira, agosto 24
A FALÉSIA
Conheço razoavelmente bem o mar azul e a costa recortada do Algarve. Da casa dos meus avós maternos, situada num monte, para os lados de Tavira, pode observar-se quase metade da costa algarvia – de Ayamonte a Olhão. Desde criança essa imagem do mar azul ao longe nunca me abandonou. Aquela metade – o sotavento – não tem falésias correspondendo a quase toda a extensão da Ria Formosa. No Barlavento a costa apresenta uma fisionomia diferente onde surgem, nalguns troços, as falésias. Sabemos que, a partir da década de 60, a indústria do turismo tornou o Algarve um destino apetecível. A faixa costeira foi invadida por toda a espécie de empreendimentos, a mor das vezes, construídos sem rei nem roque. A voragem do lucro fácil venceu, quase sempre, a preservação do eco sistema. O desenvolvimento, que cria riqueza, transforma, inevitavelmente, a paisagem. E as novas paisagens construídas, em benefício da indústria turística, nem sempre golpearam a paisagem natural do Algarve. Por vezes beneficiaram-na. Uma discussão antiga. Mas a imagem das grandes máquinas derrubando a falésia na Praia Maria Luísa é brutal. É um elemento da paisagem natural. Não é um mamarracho construído sobre uma falésia. Que culpa tem a falésia de pertencer aquele ambiente natural? A falésia pode desmoronar-se! Os seres humanos que se deitam à sua sombra, apesar dos avisos, podem morrer! Como o mar os pode tragar num golpe traiçoeiro. Como o sol lhes pode marcar para sempre o destino. Não há racionalidade na tragédia. Nem a tragédia deve ser pretexto para arrasar a natureza. Bom! Sempre se pode abrir um processo-crime! Mas não seria necessário preservar a falésia? As marcas? Os indícios? Os deuses devem estar loucos!
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domingo, agosto 23
"Hmmm..."
SEMENTES DE INSEGURANÇA
David Julian
António Correia de Campos, no Diário Económico:
A entrevista da drª. Manuela Ferreira Leite no passado dia 20 (RTP-1) não foi improvisada. Assentou em três estratégias: do medo, da minimização do Estado e da superficial simplicidade. Ideias simples e aparentemente impressivas. Tremendas e negativas.
António Correia de Campos, no Diário Económico:
A entrevista da drª. Manuela Ferreira Leite no passado dia 20 (RTP-1) não foi improvisada. Assentou em três estratégias: do medo, da minimização do Estado e da superficial simplicidade. Ideias simples e aparentemente impressivas. Tremendas e negativas.
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sábado, agosto 22
PROPAGANDA MISERÁVEL
Esta prosa que descobri aqui é politicamente miserável, hedionda, no plano ético e merecedora do mais profundo desprezo. Os comunistas honestos deveriam merecer mais respeito dos seus dirigentes.
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sexta-feira, agosto 21
BÚSSOLA ELEITORAL
A Marina Costa Lobo, e um grupo de politólogos, desenvolveram um projecto, muito interessante, denominado BÚSSOLA ELEITORAL – PORTUGAL. A luta política em tempo de eleições também merece que, por vezes, se junte à refrega o prazer da descoberta. Um jogo divertido e pedagógico.
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quinta-feira, agosto 20
JOSÉ AFONSO, SEMPRE!
80 ANOS DE ZECA
Mais do que uma homenagem, um acto de justiça.
A fotografia foi retirada do site "Associação José Afonso".
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quarta-feira, agosto 19
A COISA CONTINUA PRETA ...
Moita Flores atribui medalha de ouro a José Sócrates. (…) Moita Flores disse que a resolução «em três meses» de um problema que se arrasta há mais de 100 anos e a entrega a Santarém de um monumento [o convento de S. Francisco] que é «uma jóia da arquitectura» justificam plenamente a mais alta distinção concelhia ao Chefe do Governo. (…)
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DIFERENÇAS ...
A diferença entre Manuela Ferreira Leite e José Sócrates, no presente combate político, é que Manuela tem uma estratégia de imagem, de que poucos falam, ao contrário de José que tem uma estratégia de imagem, de que toda a gente fala. A estratégia de que ninguém fala quer fazer passar Manuela como uma jovem na política, apesar dos seus 68 anos, com provas dadas, ao contrário de José que, sendo um veterano, com seus 51 anos, lhe faltam todas as provas. Quer fazer passar Manuela como uma mulher dialogante, ao contrário de José, um homem arrogante. Quer fazer passar Manuela como uma mulher que só fala verdade, ao contrário de Sócrates, que só fala mentira. É demasiado simples, linear e unilateral, para ser verdade. Basta que os portugueses sejam capazes de fazer um pequeno esforço de memória!
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terça-feira, agosto 18
O "CARRO ELÉCTRICO" DELES!
Para o SIMPLEX
Automóvel: Ford quer redes de carga eléctrica compatível em toda a área dos EUA
Os americanos têm cá umas ideias! Há uns anos atrás resmungaríamos com a nossa incapacidade de nos chegarmos à frente, em particular, nos progressos tecnológicos. Hoje esta notícia é acolhida pelos portugueses com a certeza de que estão actualizados em matéria de “carro eléctrico”. Porque será? E como será apresentada esta matéria no programa de governo do PSD? Rasga? Não rasga? É cedo? É tarde? Ah! Os tremendos compromissos firmados pelo governo do PS hipotecam o futuro do país!
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Automóvel: Ford quer redes de carga eléctrica compatível em toda a área dos EUA
Os americanos têm cá umas ideias! Há uns anos atrás resmungaríamos com a nossa incapacidade de nos chegarmos à frente, em particular, nos progressos tecnológicos. Hoje esta notícia é acolhida pelos portugueses com a certeza de que estão actualizados em matéria de “carro eléctrico”. Porque será? E como será apresentada esta matéria no programa de governo do PSD? Rasga? Não rasga? É cedo? É tarde? Ah! Os tremendos compromissos firmados pelo governo do PS hipotecam o futuro do país!
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SOB ESCUTA
Margaret Stratton
Para o SIMPLEX
Estamos sob escuta ou há alguém na Presidência a passar informações? Será que Belém está sob vigilância? A Europa, desde que os grandes resolveram cumprir este grande armistício que dá pelo nome de União Europeia, deu sofisticação à violência comum. A violência política é, por sua vez, exercida com anestesia geral. Os políticos não morrem a tiro na rua, nem em casa, vítimas de emboscada; morrem nos vapores do éter mediático, vítimas de rumores disparados em letra de forma, de frases entarameladas, de entrevistas crípticas, de omissões premeditadas, de cínicos silêncios …
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Para o SIMPLEX
Estamos sob escuta ou há alguém na Presidência a passar informações? Será que Belém está sob vigilância? A Europa, desde que os grandes resolveram cumprir este grande armistício que dá pelo nome de União Europeia, deu sofisticação à violência comum. A violência política é, por sua vez, exercida com anestesia geral. Os políticos não morrem a tiro na rua, nem em casa, vítimas de emboscada; morrem nos vapores do éter mediático, vítimas de rumores disparados em letra de forma, de frases entarameladas, de entrevistas crípticas, de omissões premeditadas, de cínicos silêncios …
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segunda-feira, agosto 17
JUDAS
Ilustração daqui
Simplesmente miserável como, muito bem, assinala Eduardo Pitta:
A entrevista que José Luís Judas deu ao i é reveladora de uma forma de fazer política. E o título dela um modo muito particular de fazer jornalismo. José Pacheco Pereira, que foi a 1.ª vítima, será o primeiro a indignar-se.
Judas terá toda a razão do mundo para se ressentir do estado da Justiça e dos sete anos de opróbrio. E provavelmente não terá culpa do título escolhido. Mas o simples facto de ter referido a questão dá a medida de um carácter.
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Simplesmente miserável como, muito bem, assinala Eduardo Pitta:
A entrevista que José Luís Judas deu ao i é reveladora de uma forma de fazer política. E o título dela um modo muito particular de fazer jornalismo. José Pacheco Pereira, que foi a 1.ª vítima, será o primeiro a indignar-se.
Judas terá toda a razão do mundo para se ressentir do estado da Justiça e dos sete anos de opróbrio. E provavelmente não terá culpa do título escolhido. Mas o simples facto de ter referido a questão dá a medida de um carácter.
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sábado, agosto 15
sexta-feira, agosto 14
DEIXAR REPOUSAR OS INDICADORES
Katie Baum
Talvez valha a pena ir às fontes para falar, com verdade, sobre os indicadores que chovem – neste caso reportando-me às estatísticas oficiais da UE – e pousá-los em repouso à vista de todos os que quiserem ver:
INFLAÇÃO – Portugal é o país, com a Irlanda, onde os preços menos subiram: The lowest 12-month averages4 up to July 2009 were registered in Ireland and Portugal (both 0.5%), and in Germany, France and Luxembourg (all 1.1%), and the highest in Latvia (8.8%), Lithuania (7.8%) and Romania (6.6%). *
PIB – Portugal é o país, com a Alemanha, França e Grécia, que apresenta o melhor resultado (+0,3) no trimestre, ou seja, o indicador revela claros indícios de se ter iniciado um período de recuperação da economia. Ver na coluna de 2009 – Q2 (2º trimestre) – a evolução do PIB no 2º trimestre de 2009: no conjunto da UE, a 16 (“zona euro”): -0,1; no conjunto da EU, a 27: - 0,3; Portugal: +0,3.
DESEMPREGO – Os dados do Eurostat, referentes a Junho de 2009, [2º trimestre] divulgados a 31 de Julho, apresentam para Portugal uma taxa de 9,3%, superior à que hoje foi divulgada pelo INE (9,1%). A taxa da UE a 16 (“zona euro”) é de 9,4% e a da UE, a 27, de 8,9%, ainda num contexto geral de crescimento do desemprego na UE. Como qualquer economista sabe os diversos indicadores não fazem “marcha unida” e o facto do desemprego tardar a desacelerar, face à recuperação da actividade económica, é uma evolução normal. Venham lá as eleições!
Talvez valha a pena ir às fontes para falar, com verdade, sobre os indicadores que chovem – neste caso reportando-me às estatísticas oficiais da UE – e pousá-los em repouso à vista de todos os que quiserem ver:
INFLAÇÃO – Portugal é o país, com a Irlanda, onde os preços menos subiram: The lowest 12-month averages4 up to July 2009 were registered in Ireland and Portugal (both 0.5%), and in Germany, France and Luxembourg (all 1.1%), and the highest in Latvia (8.8%), Lithuania (7.8%) and Romania (6.6%). *
PIB – Portugal é o país, com a Alemanha, França e Grécia, que apresenta o melhor resultado (+0,3) no trimestre, ou seja, o indicador revela claros indícios de se ter iniciado um período de recuperação da economia. Ver na coluna de 2009 – Q2 (2º trimestre) – a evolução do PIB no 2º trimestre de 2009: no conjunto da UE, a 16 (“zona euro”): -0,1; no conjunto da EU, a 27: - 0,3; Portugal: +0,3.
DESEMPREGO – Os dados do Eurostat, referentes a Junho de 2009, [2º trimestre] divulgados a 31 de Julho, apresentam para Portugal uma taxa de 9,3%, superior à que hoje foi divulgada pelo INE (9,1%). A taxa da UE a 16 (“zona euro”) é de 9,4% e a da UE, a 27, de 8,9%, ainda num contexto geral de crescimento do desemprego na UE. Como qualquer economista sabe os diversos indicadores não fazem “marcha unida” e o facto do desemprego tardar a desacelerar, face à recuperação da actividade económica, é uma evolução normal. Venham lá as eleições!
* The 12-month average rate4 overcomes this volatility by comparing average Harmonized Indices of Consumer Prices (HICPs) in the latest 12 months to the average of the previous 12 months. This measure is less sensitive to transient changes in prices.
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quinta-feira, agosto 13
COISAS LÓGICAS
João Pinto e Castro no SIMPLEX:
A recessão começou em Portugal mais tarde e acabou mais cedo.
Como justificará agora o PSD a sua teoria de que o país estava pior preparado para enfrentar a crise mundial do que os seus parceiros da UE?
Há acontecimento assim, fatais para teses alucinadas sustentadas em argumentos sem sustentação sólida.
Depois disto, resta-lhes tentar ressuscitar o "caso" Freeport.
A recessão começou em Portugal mais tarde e acabou mais cedo.
Como justificará agora o PSD a sua teoria de que o país estava pior preparado para enfrentar a crise mundial do que os seus parceiros da UE?
Há acontecimento assim, fatais para teses alucinadas sustentadas em argumentos sem sustentação sólida.
Depois disto, resta-lhes tentar ressuscitar o "caso" Freeport.
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ECONOMIA : INÍCIO DA RECUPERAÇÃO
Jarrett Murphy
La eurozona modera su recesión por el repunte de Alemania y Francia […] Concretamente, tal y como ha publicado hoy Eurostat, el PIB de la eurozona ha moderado su caída intertrimestral desde el 2,5% que registró entre enero y marzo hasta apenas una décima entre abril y junio gracias a la mejora de Alemania y Francia, aunque otros estados miembros como Grecia, Eslovaquia y Portugal (0,3%) también han obtenido tasas positivas. […]
Teixeira dos Santos: "Isto não é o fim da crise que nos tem afectado" [Boas notícias e reacção acertada do Governo.]
La eurozona modera su recesión por el repunte de Alemania y Francia […] Concretamente, tal y como ha publicado hoy Eurostat, el PIB de la eurozona ha moderado su caída intertrimestral desde el 2,5% que registró entre enero y marzo hasta apenas una décima entre abril y junio gracias a la mejora de Alemania y Francia, aunque otros estados miembros como Grecia, Eslovaquia y Portugal (0,3%) también han obtenido tasas positivas. […]
Teixeira dos Santos: "Isto não é o fim da crise que nos tem afectado" [Boas notícias e reacção acertada do Governo.]
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JORNALISMO!
Kathleen Laraia McLaughlin
Número de inscritos para cirurgia e tempo de espera diminuíram
Tempo médio de espera para uma cirurgia é de quase três meses e meio
Duas manchetes para uma mesma notícia. Descubram as diferenças!
Número de inscritos para cirurgia e tempo de espera diminuíram
Tempo médio de espera para uma cirurgia é de quase três meses e meio
Duas manchetes para uma mesma notícia. Descubram as diferenças!
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Doentes esperam cada vez menos tempo por operações [A correcção tardia!]
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O OLHANENSE E O ESTÁDIO DO ALGARVE
Olhanense estreia-se na Liga no Estádio do Algarve – O presidente do Olhanense, Isidoro Sousa, revelou hoje que a equipa fará a estreia caseira na Liga principal de futebol, com a União de Leiria, no Estádio Algarve, pois as obras no Estádio José Arcanjo, em Olhão, não se concluíram a tempo.
Afinal o Estádio Algarve sempre serve para acolher os jogos do Olhanense no regresso à ribalta do futebol português. O nosso país, assim como as nossas regiões e cidades, estão recheadas de histórias desta dimensão. Um clube – como quase todos – com um pequeno orçamento, enraizado numa cidade com uma autarquia com um pequeno orçamento, cede ao bairrismo em desfavor de um mínimo de racionalidade económica. Eu sei do regozijo que sentem as gentes de Olhão com a subida do Olhanense à divisão principal do luso futebol. Mas desprezar, em nome do puro bairrismo, a utilização de um estádio moderno situado a escassas dezenas de quilómetros de Olhão!... E, por fim, aceitar jogar, ao menos alguns jogos, num estádio que antes haviam recusado com pompa e circunstância! … É demasiada falta de coerência!
Afinal o Estádio Algarve sempre serve para acolher os jogos do Olhanense no regresso à ribalta do futebol português. O nosso país, assim como as nossas regiões e cidades, estão recheadas de histórias desta dimensão. Um clube – como quase todos – com um pequeno orçamento, enraizado numa cidade com uma autarquia com um pequeno orçamento, cede ao bairrismo em desfavor de um mínimo de racionalidade económica. Eu sei do regozijo que sentem as gentes de Olhão com a subida do Olhanense à divisão principal do luso futebol. Mas desprezar, em nome do puro bairrismo, a utilização de um estádio moderno situado a escassas dezenas de quilómetros de Olhão!... E, por fim, aceitar jogar, ao menos alguns jogos, num estádio que antes haviam recusado com pompa e circunstância! … É demasiada falta de coerência!
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quarta-feira, agosto 12
terça-feira, agosto 11
Prémio Comprometidos Y Más 2009
O Valor das Ideias comprometeu-me com o Prémio Comprometidos Y Más 2009 . Como também concordo que a Sustentabilidade É Acção é um trabalho de referência no panorama da blogosfera envolvida na defesa da vida e do planeta, aqui deixo o meu agradecimento e adesão. Segue a marcha …
- Catatau
- Claras em Castelo
- CUIDADO … MORDO
- DAR À TRAMELA
- Dias com árvores
- Divas & Contrabaixos
- FIM DE SEMANA ALUCINANTE
- Marcelo Moutinho
- O Biólogo Amador
- SILENCIO SUBMERSO
- SUITE DE IDEIAS
- Velocidade de Cruzeiro
- Terra dos Espantos
- Terra do Sol
- Sherpasmania
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- Catatau
- Claras em Castelo
- CUIDADO … MORDO
- DAR À TRAMELA
- Dias com árvores
- Divas & Contrabaixos
- FIM DE SEMANA ALUCINANTE
- Marcelo Moutinho
- O Biólogo Amador
- SILENCIO SUBMERSO
- SUITE DE IDEIAS
- Velocidade de Cruzeiro
- Terra dos Espantos
- Terra do Sol
- Sherpasmania
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segunda-feira, agosto 10
sábado, agosto 8
64 anos de Hiroshima
64 anos atrás (6 de agosto) o Enola Gay lançou seu "little boy" sobre Hiroshima. Informe com diversas fotos no Big Photo (via photojournsg)
A respeito da bomba, vale assistir um documentário da BBC sobre a "primeira arma de destruição em massa" utilizada, Hiroshima, e outro documentário de 1945. Muito interessante também o site sobre WWII, o Hiroshima Archive, e as referências do livro Japan 1945: From Operation Downfall to Hiroshima and Nagasaki.
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sexta-feira, agosto 7
quinta-feira, agosto 6
FERREIRA LEITE NO GINÁSIO
Uma colecção de “cromos” do PSD, aparelho+fazedores de opinião, zurze as listas de candidatos que Ferreira Leite impôs ao PSD. Faltam 51 dias para o povo ir às urnas e o PSD faz o pleno: o seu programa resume-se, por ora, a um texto de 25 linhas (pífias) e as suas listas de candidatos surgem a público como um “dictat” de Ferreira Leite. A política do PSD define-se, por estes dias, em duas palavras: autoridade sem ideias. Muita gente defende que este é o melhor caminho para o PSD ganhar as eleições. Segundo alguns o povo não quer saber nem dos programas, nem dos deputados. O povo quer, quanto muito, escolher o “chefe”. No limite o povo suporta a democracia como um sacrifício necessário para evitar os incómodos da tirania. No presente a solução possível – dando de barato que não é viável suspender a democracia por 6 meses - será eleger um “chefe” forte. Ferreira Leite sabe que do outro lado estará Sócrates cuja imagem todos os portugueses interiorizaram como a de um “chefe” forte. Por estes dias Ferreira Leite dedica-se, afanosamente, mesmo que para tal seja necessário espatifar o PSD, a trabalhos de musculação. Quanto pior disserem das suas opções melhor, pensa ela (e os seus conselheiros). Pois pensa que precisa aparecer perante a opinião pública com uma imagem de autoridade incontestada. A táctica não está mal pensada. Resta saber se Sócrates será capaz de, sem perder a imagem de autoridade, credibilizar a imagem de homem de estado.
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quarta-feira, agosto 5
prémio lamniscata
Receber um prémio, nestas lides, é um convite à convivialidade (cada vez mais difícil). Ainda para mais com meio mundo a banhos. Não resisto, agradeço ao Mareirices e passo:
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A NOITE DAS FACAS LONGAS
As “Linhas Gerais do Programa Eleitoral para as Eleições Legislativas” do PSD cabem em 25 linhas. Trata-se de um borrão destinado a “tapar” as notícias, verdadeiramemte importantes, acerca do conturbado processo de escolha dos candidatos a deputados do PSD às próximas eleições legislativas. O mais extraordinário foi a velocidade com que a comunicação social substituiu as manchetes. Afinal a propaganda é inseparável da “política de verdade”. Mas as notícias da noite passada são interessantes não tanto pela exclusão de Passos Coelho como candidato, por razões assumidamente políticas, como pela lição de tolerância democrática, e de pluralidade, que o PSD deu ao país. Não se trata de uma questão de optar por “caras novas” ou por “caras velhas”. Nem de uma opção pela “competência” em desfavor da “novidade”. Nas listas do PSD haverá de tudo um pouco e nem tudo será desprezível. A importância dos acontecimentos da noite passado, pelas bandas do PSD, centra-se no facto de ter sido um espectáculo deprimente de desprezo pela democracia interna do PSD. Para tantos daqueles que sempre acusaram Sócrates de autoritário, autista, e tudo o mais, não está nada mal! É o PSD no seu máximo esplendor no regresso ao passado cavaquista. Tanto nas caras, vinte e cinco anos mais velhas, como nos métodos. Recriminações generalizadas, mesquinhez nos saneamentos, promoções improváveis, … mostrando ao país como as divergências no PS são uma brincadeira de criança à vista do espectáculo de carnificina no que parece ter sido a noite das facas longas no PSD …
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terça-feira, agosto 4
IMPRESSÕES DE UM AGOSTO PRÉ ELEITORAL
Por estes dias fui ao Algarve e voltei. Ir ao Algarve, para mim, é “ir à terra”. Pisar o chão dos meus antepassados, ajudar nalguns trabalhos e conhecer a difícil realidade de gente que não tem tempo de antena. A vida está difícil. As pessoas com quem falei não alardeavam as suas queixas. Simplesmente descreviam situações. Resignação. Um aparente alheamento da política que, em vão, clama por atenção. Os pobres acomodam-se e lutam pela sobrevivência. Os apoios do estado social evitam que muita gente caia na miséria. A época não é propícia à propaganda das ideias liberais. A propaganda política tende a deslizar para a pura demagogia populista. Os extremos polarizam os ódios, por vezes surdos, estimulando desejos de vingança, por vezes, demenciais. Os políticos que mantiverem o sangue frio, assumindo a coragem de não cair na demagogia populista, prestarão um grande serviço à democracia.
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segunda-feira, agosto 3
A ECONOMIA SOCIAL NO PROGRAMA DE GOVERNO DO PS (1)
O programa de governo do PS destaca e sublinha a necessidade de um reforço da parceria do Estado “com o sector social”, ou seja, com o “sector cooperativo e social” (conforme a Constituição da República) ou, na linguagem mais recente, utilizada na UE, com a “economia social”. A consagração deste ponto no programa de governo do PS é um grande passo em frente.
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2. Relançar a economia, promover o emprego
Em quinto lugar, reforçar a parceria com o sector social. As instituições da economia social – cooperativas, instituições particulares de solidariedade, misericórdias, associações de desenvolvimento local e outras – têm hoje em Portugal um papel chave na produção de bens e serviços essenciais à nossa vida colectiva e são responsáveis por parte muito importante do nosso emprego. Em algumas áreas as instituições da economia social são mesmo os verdadeiros pilares nacionais na produção e no emprego. Os valores únicos inscritos na sua matriz fundadora e na sua prática – cooperação, solidariedade, ligação ao território e às comunidades – tornam-nas altamente merecedoras da confiança das populações.
2. Relançar a economia, promover o emprego
Em quinto lugar, reforçar a parceria com o sector social. As instituições da economia social – cooperativas, instituições particulares de solidariedade, misericórdias, associações de desenvolvimento local e outras – têm hoje em Portugal um papel chave na produção de bens e serviços essenciais à nossa vida colectiva e são responsáveis por parte muito importante do nosso emprego. Em algumas áreas as instituições da economia social são mesmo os verdadeiros pilares nacionais na produção e no emprego. Os valores únicos inscritos na sua matriz fundadora e na sua prática – cooperação, solidariedade, ligação ao território e às comunidades – tornam-nas altamente merecedoras da confiança das populações.
Já hoje as entidades do sector social constituem elementos essenciais das parcerias promovidas pelo Governo para o desenvolvimento das políticas sociais. Alargar o reconhecimento social desta realidade, fomentar a participação das instituições da economia social na produção de bens e serviços (em actividades tradicionais ou em novas áreas), valorizar o seu papel na criação de emprego e apoiar de forma activa a sua capacitação (ao nível da organização e gestão, qualificação dos recursos humanos e capacidade de inovação), são os objectivos centrais de uma renovada parceria público-social que defendemos e queremos prosseguir. [In Capítulo I - Economia, Emprego, Modernização].
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OS MISTÉRIOS DO METRO DE LISBOA
(Clique na imagem para ampliar)
Chegado a Lisboa, após uma breve ausência, deparo-me com uma obra às portas de casa para a qual aguardo explicação. (Ver post anterior). Mas desde sempre, no que toca à mobilidade em Lisboa, o maior mistério para mim (e não só!) é a inexistência de uma linha de metro para o aeroporto da Portela. Só agora? É um mistério indecifrável! Valorizar os terrenos da Portela? E a valorização da mobilidade? O aeroporto da Portela deve ser o único de uma capital europeia sem ligação ferroviária à cidade. Com a estação de Alvalade ali tão perto, e tão longe! Confirma-se assim que as obras públicas andam a reboque dos grandes interesses imobiliários?
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domingo, agosto 2
OBRAS NO MEU BAIRRO, PARA QUÊ?
Deixo para conhecimento público, por dever de cidadania, uma carta do meu amigo Helder Gonçalves dirigida a António Costa com cujo teor concordo. Sou morador na zona circundante e por mais que puxe pelos neurónios não consigo entender (nem ninguém do agregado familiar) a necessidade e lógica das obras em referência. [Reproduzo somente algumas das fotografias que ilustram o texto.]
Lisboa, 2 de Agosto de 2009
Exmo. Sr. Dr. António Costa, Presidente e Candidato a nova Presidência da CML
Sou munícipe de Lisboa interessado no desenvolvimento sustentado na Cidade, sou Investigador do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia) e vivo no Bairro de Telheiras.
Nas últimas semanas de Julho iniciaram-se umas obras de remoção de duas faixas na Rua Fernando Namora e Rua Prof. Francisco Gentil, foto nº1, que ligam 4 escolas (Escola Secundária Vergílio Ferreira, a Escola EB 2/3 nº2 de Telheiras, Jardim Infantil no cruzamento da Rua Francisco Gentil com R. Hermano Neves e a Escola EB1 nº 57). De início, imaginei que porventura poderia ser a continuação da pista para bicicletas que existe e termina na Escola EB 1 nº57. Percebi de imediato que não se tratava desse projecto, mas antes da criação de lugares de estacionamento em espinha, reduzindo as 4 faixas da R. Fernando Namora a duas faixas (foto nº2), Pelo que questiono:
1. Foi feito algum estudo do impacto desta medida no fluxo de trânsito na zona?
Nota: esta redução de faixas tem implicações em 3 cruzamentos onde confluem fluxos muito densos em situação normal (cruzamento da R. Prof. João Barreira com R. Fernando Namora -foto nº3; cruzamento da R. Fernando Namora com a R. Prof. Simões Raposo, foto nº4; cruzamento da R. Fernando Namora com Azª da Torre do Fato; e o cruzamento das ruas Fernando Namora, Padre Américo, Trav. Da Luz e Rua do Seminário – foto nº 5). Nalguns destes cruzamentos, teremos reduções de fluxo de 3 faixas para uma 1, com semáforos intermitentes no cruzamento da R. Prof. Simões Raposo - foto nº6 e duas paragens de autocarro de permeio. Como cidadão solicito informação sobre o estudo concerteza efectuado pela CML.
2. A obra está Licenciada? Em nenhum dos locais esta afixada qualquer sinalética, indicativa do que se trata e do seu licenciamento.
Lisboa, 2 de Agosto de 2009
Exmo. Sr. Dr. António Costa, Presidente e Candidato a nova Presidência da CML
Sou munícipe de Lisboa interessado no desenvolvimento sustentado na Cidade, sou Investigador do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia) e vivo no Bairro de Telheiras.
Nas últimas semanas de Julho iniciaram-se umas obras de remoção de duas faixas na Rua Fernando Namora e Rua Prof. Francisco Gentil, foto nº1, que ligam 4 escolas (Escola Secundária Vergílio Ferreira, a Escola EB 2/3 nº2 de Telheiras, Jardim Infantil no cruzamento da Rua Francisco Gentil com R. Hermano Neves e a Escola EB1 nº 57). De início, imaginei que porventura poderia ser a continuação da pista para bicicletas que existe e termina na Escola EB 1 nº57. Percebi de imediato que não se tratava desse projecto, mas antes da criação de lugares de estacionamento em espinha, reduzindo as 4 faixas da R. Fernando Namora a duas faixas (foto nº2), Pelo que questiono:
1. Foi feito algum estudo do impacto desta medida no fluxo de trânsito na zona?
Nota: esta redução de faixas tem implicações em 3 cruzamentos onde confluem fluxos muito densos em situação normal (cruzamento da R. Prof. João Barreira com R. Fernando Namora -foto nº3; cruzamento da R. Fernando Namora com a R. Prof. Simões Raposo, foto nº4; cruzamento da R. Fernando Namora com Azª da Torre do Fato; e o cruzamento das ruas Fernando Namora, Padre Américo, Trav. Da Luz e Rua do Seminário – foto nº 5). Nalguns destes cruzamentos, teremos reduções de fluxo de 3 faixas para uma 1, com semáforos intermitentes no cruzamento da R. Prof. Simões Raposo - foto nº6 e duas paragens de autocarro de permeio. Como cidadão solicito informação sobre o estudo concerteza efectuado pela CML.
2. A obra está Licenciada? Em nenhum dos locais esta afixada qualquer sinalética, indicativa do que se trata e do seu licenciamento.
3. Houve alguma comunicação aos moradores?
Caro Dr. António Costa, tenho ouvido nas suas intervenções que pretende melhorar a vida dos munícipes e inclusive que Lisboa precisa de “pequenas obras ao serviço dos cidadãos”. Parece-me que esta obra, seguramente não vai melhorar a vida dos munícipes desta zona, pois vai criar dificuldades ao trânsito numa zona de ligação entre quatro escolas. Parece-me que a gestão da cidade não se faz desta maneira, uma cidade é um conjunto de pequenas comunidades que vivem em diferentes bairros e que são parte interessada nas soluções a decidir, não é possível fazer obras desta natureza sem uma prévia informação aos cidadãos e sem a possibilidade de diálogo com a população e principalmente sem a conclusão de que é uma obra necessária. E esta é uma questão fundamental, que me leva à pergunta fundamental:
4. A obra é necessária? Nesta Rua já existiam lugares de estacionamento (ver foto nº7)
5. Que obra esta a ser feita entre a Escola EB1 nº 57 e o Jardim Infantil (foto 8 e 8a)?
Espero resposta urgente e apresento os meus cumprimentos;
Helder Gonçalves
Cc: Candidatos à CML, Associação de Residentes de Telheiras; Junta de Freguesia do Lumiar e de Carnide; ACP, blogosfera e comunicação social.
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