segunda-feira, setembro 24

PORTUGAL NO MUNDIAL DE RUGBY

Posted by PicasaLe Monde

Catherine Kintzler : "Le rugby offre un rapport maîtrisé à la violence"

Amanhã Portugal encerra a sua participação no mundial de “Rugby”: os perdedores que entusiasmam tanto, ou mais, que os vencedores. Os amadores que encarnam o papel dos resistentes ao desporto encarado como um negócio. Esta equipa nacional portuguesa consegue fazer a quadratura dos círculo das paixões que o desporto sempre desencadeia: se ganharmos à Roménia será uma festa, se perdermos será uma festa na mesma.
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AI ... COSTA, COSTA! ...

Posted by PicasaIlustração daqui

Câmara de Lisboa duplica o Imposto Municipal sobre Imóveis para combater passivo

Costa, vai pelo mau caminho! Ao aumentar o imposto que tem à mão, neste caso a antiga “contribuição autárquica”, torna a cidade de Lisboa menos competitiva, ilude a necessidade de cortar na despesa, aliena parte da sua base social de apoio ... corta nas expectativas, quando devia cortar nas despesas. Vai ser apanhado em contramão ... Se for verdade estou contra.
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MORRE-SE NA GUERRA!

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MARCEL MARCEAU

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UMA MULHER "CONSERVADORA"

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UMA DIVA DA DIREITA

Posted by PicasaTeresa Caeiro

Na abertura do ano político, a deputada do CDS critica o Governo, o PS e o PSD. Não revela se votou em Cavaco Silva e garante que é prejudicada por ser de direita, mulher, política, advogada e... loura

Confesso que também acho inacreditável que a Teresa Caeiro seja prejudicada. O "Expresso" deu-lhe a capa da “Única” e mais quatro fotografias nas páginas centrais em pose de mulher fatal. Cada uma delas é acompanhada por uma frase. As frases bastam para entender a profundidade do pensamento política de Teresa Caeiro: “É injusto chamarem-me adereço de Portas” (na capa); “Não sou croquete. Sou prejudicada porque faço o pleno: sou de direita, mulher, política, advogada e loura.”; Gosto de viver em democracia. Mas o 25 de Abril foi para mim uma convulsão”; “Os meus pais não eram amigos nem compinchas. Eram educadores.”; Teresa Caeiro no Guincho: “Quero dar a volta ao Mundo”. As fotografias do Luiz Carvalho são o melhor. Uma diva da direita. Oh Costa! Se vai dar a “Baixa” à Zezinha pense aí em qualquer coisa para dar à Terezinha? É que custa ver uma moça destas tão triste!
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sábado, setembro 22

A MORTE FELIZ . detalhes

Posted by PicasaDivas&Contrabaixos

O assunto de “A Morte feliz” resvala um pouco para uma abordagem de especialistas e, no meu caso, de um leitor interessado pela obra de Albert Camus. Mas como, uns tempos atrás, até o senhor Bush revelou ao mundo que tinha lido “O Estrangeiro”, e muito tinha gostado da leitura, talvez se justifique, mesmo que somente para dois leitores, avançar com alguns simples detalhes. No meu último comentário fiz uma referência ao ano de 1935 (Agosto?) e tinha as minhas razões para isso. De facto, nos Cadernos surge uma referência ao réveillon de 1935, um fait divers, que integrará o desenvolvimento romanesco da obra em questão. Surgem depois notas, nos Cadernos, datadas de antes e depois de Março de 1936. No entanto “A Morte feliz” só foi concebida, por Camus, com a forma que lhe conhecemos, no início do verão de 37. A evolução desse mesmo processo de concepção tem três períodos determinantes: Agosto de 37, Novembro de 37, Janeiro de 38. É preciso levar em conta, finalmente, que as notas de Camus, reunidas nos Cadernos, não foram fáceis de datar na medida em que, originariamente, foram escritas em folhas e Camus não tinha grande preocupação com o referencial tempo. [Este comentário apoia-se em notas contidas nas “Obras Completas – I – pags. 1444/1445 - Gallimard].

Saudações à MRF.
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OURIQUE

Posted by PicasaIlustração daqui

"A guerra de civilizações, que a 'inteligência' ocidental persiste em pretender que não existe, entrou numa nova fase". - Vasco Pulido Valente, PÚBLICO, 22-09-2007

Hoje concordo com VPV na sua prédica acerca das últimas ameaças dos fundamentalistas islâmicos. A matéria que consiste numa ameaça ao território andaluz, ou seja, a Espanha e Portugal, dá uma inusitada actualidade à obra de José Mattoso que tenho vindo a citar: “D. Afonso Henriques”. É que não chegou o tempo do longo reinado do nosso primeiro monarca para concluir a obra da chamada reconquista cristã. Hoje, para espanto dos mais distraídos, uma facção islâmica pode acalentar as esperanças de uma vitória na sua guerra de desgaste, aproveitando os erros e as divisões do mundo ocidental. Prossigamos com uma citação acerca da batalha de Ourique decisiva no triunfo da estratégia de Afonso Henriques na consolidação da reconquista e do espaço físico que deu origem ao nosso actual Portugal.

(...) Afonso Henriques, na Primavera ou princípio do Verão de 1139, resolveu organizar um grande fossado em pleno Gharb. (...) Podemos admitir com alguma segurança que o rei e as suas tropas atravessaram o Tejo fora das linhas almorávidas, talvez a leste de Santarém. E durante mais de um mês, aproveitando a concentração de combatentes em torno de Oreja, assolaram as povoações menos bem defendidas na retaguarda inimiga, chegando até à Andaluzia. Tendo conhecimento disso, o governador de Córdoba reuniu algumas tropas e tentou eliminar os atacantes. A batalha deu-se numa região que os cronistas do século XII mal sabiam identificar e que por isso designaram como a campina de Ourique, vasta região de transumância bem para lá do Tejo. As tropas comandadas ou enviadas por Az-Zubay b.´Umar foram vencidas, e tiveram de retirar com perdas importantes. Afonso Henriques regressou a Coimbra com grandes despojos.

In “D. Afonso Henriques” de José Mattoso, ”11.Ourique”, pg. 118 (26).
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FIDEL CASTRO

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sexta-feira, setembro 21

ALBERT CAMUS

Posted by PicasaDivas & Contrabaixos

15 de Set. (1937)
(...)
“Lamber a vida como um rebuçado, formá-la, estimulá-la, enfim, como se procura a palavra, a imagem, a frase definitiva, aquele ou aquela que conclui, que detém, com quem partiremos e que de futuro fará a cor do nosso olhar.”
(...)
“Quanto a mim, sinto-me numa curva da minha vida, não devido àquilo que adquiri, mas àquilo que perdi. Sinto-me com forças extremas e profundas É graças a elas que devo viver como desejo. Se hoje me encontro tão longe de tudo, é que não tenho outro desejo senão amar e admirar. Vida com rosto de lágrimas e de sol, vida sem o sal e a pedra quente, vida como a amo e a entendo, parece-me que ao acariciá-la, todas as minhas forças de desespero e de amor se conjugarão.”
(...)
“É como se recomeçasse a partida; nem mais feliz nem mais infeliz. Mas com a consciência das minhas forças, o desprezo pelas minhas vaidades, e esta febre, lúcida, que me preocupa em face do meu destino.”

Albert Camus

“Caderno” n.º 1 (Maio d 1935/Setembro de 1937) – Tradução de Gina de Freitas. Edição “Livros do Brasil” (A partir da “Carnets”, 1962, Éditions Gallimard).

[Passaram 70 anos sobre estas palavras escritas por Camus enquanto jovem. Vejo que a MRF também sublinha um texto da sua juventude, “La Mort heureuse”, cujo plano foi delineado em Agosto de 1935, tinha Camus a idade de 21 anos, cuja escrita atravessa toda a sua vida, mas só foi publicado postumamente.]
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SAURA E MARIZA

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AQUILINO RIBEIRO

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ROGÉRIO ALVES, SEMPRE!

Posted by PicasaRogério Alves reforça equipa legal dos McCann

Não conheço Rogério Alves senão da ribalta mediática mas não acham que o bastonário da Ordem dos Advogados portugueses devia guardar mais recato nas causas que abraça?
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Ségolène Royal

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quinta-feira, setembro 20

COIMBRA (II)

Desde a sua conquista aos muçulmanos por Fernando Magno em 1064, que Coimbra se podia considerar a cidade mais importante de Portugal. O Porto, “cidade minúscula”, não chegaria a ocupar, por meados do século XII, 4 hectares; Braga mantinha ainda o perímetro da época romana, mas os seus pouco mais de 15 hectares não estavam densamente ocupados. Coimbra, porém, dispunha de uma muralha construída durante a época árabe que englobava uma área de 22 hectares, a mais extensa de todo o território. Para se avaliar estes dados quantitativos, basta dizer que Lisboa ocupava, também dentro das suas muralhas, por altura da conquista, uma área de 15,68 hectares, Silves, 15 hectares, e Évora, 16 hectares. Todas as outras cidades, quer do território cristão, quer muçulmano, abrangiam superfícies muito menores.

(...) Menos de um século depois da conquista, por volta de 1150, a sua área urbanizada deve ter atingido uns 37 a 40 hectares e compreendia oito paróquias urbanas, além da Sé: São Pedro, São Bartolomeu, São João, Santa Justa, São Cristóvão, São Tiago e São João das Donas (ou Santa Cruz). (...) Com efeito talvez não houvesse em Portugal, antes de 1147, nenhuma outra cidade com mais do que duas ou três paróquias urbanas. Lisboa, por exemplo, tinha quatro igrejas em 1160, e Santarém três pela mesma época. Ambas se desenvolveram depois dessa data, mas quando Afonso Henriques se estabeleceu em Coimbra mantinham-se ainda em posição bastante inferior.

In “D. Afonso Henriques” de José Mattoso, ”10. A defesa de Coimbra”, pg. 105 (25).
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COMPARAÇÕES ORAIS

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A MORTE FELIZ

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quarta-feira, setembro 19

COMPARAÇÕES ...

Portugal piorou na conclusão do 12º

Saem estas notícias e toda a gente faz a ligação entre a pioria anunciada e o governo em funções e, em particular, a actual equipa do Ministério da Educação. É exactamente como comparar a imagem da “super modelo” Karolina Kurkova com o teor do relatório da OCDE em apreço.


O relatório da OCDE intitulado “EDUCATION AT A GLANCE 2006” baseia-se, integralmente, em dados estatísticos de 2003 e 2004 com excepção, naturalmente, das projecções demográficas. Os seus resultados não podem incorporar, pois, quaisquer resultados das políticas do actual governo.

A vida profissional de uma “super modelo” é curta mas a Educação é uma corrida de fundo. Os dados e as conclusões dos Relatórios acerca da educação são, certamente, relevantes mas há que evitar retirar conclusões precipitadas e grosseiras. Depois talvez volte para abordar o fundo da questão que agora não tenho tempo.
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CUBA : SINAIS DE MUDANÇA


Escrevi, este verão, após uma visita de turismo a Cuba, que me pareceu que estaria em curso um processo de mudança no regime cubano. Hoje surgiram notícias que dão sinais no sentido dessa mudança.

Cuba inicia el debate del cambio

“Por qué un cubano no puede alojarse en un hotel aunque disponga de dólares obtenidos honradamente? ¿Se debe ejercer la solidaridad con otros países en el campo de la salud, cuando debido a esta colaboración los servicios médicos se han deteriorado notablemente en el país? ¿Es posible evitar la corrupción mientras continúen pagándose sueldos ínfimos? ¿Por qué el Estado no estimula la creación de cooperativas y pequeñas empresas privadas en sectores en que su gestión ha demostrado ser ineficiente? Quejas y criterios como éstos, y otros que cuestionan políticas oficiales hasta ahora intocables, se escuchan estos días en reuniones y asambleas celebradas en la isla.

No se trata de una espontánea revuelta popular. Nada que ver. Pero el comienzo del debate en células de base del Partido Comunista (PCC), centros laborales y Comités de Defensa de la Revolución (CDR) del discurso que pronunció Raúl Castro el 26 de julio pasado, en el que anunció cambios "estructurales" y "de concepto" para solucionar los problemas económicos, ha destapado una caja de truenos.”
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