Perante a tragédia que põe a nu as fragilidades do modelo de desenvolvimento da Madeira, tema quase proibido, emerge o Portugal solidário. Suspendem-se as hostilidades políticas que encheram horas nos noticiários dos últimos tempos. A Madeira terá todo o apoio de que necessitar, apoio político e recursos materiais e financeiros, nacionais e comunitários, necessários a uma rápida reparação dos efeitos da tragédia. O continente não regateia meios no apoio à Madeira e os “cubanos” choram a morte dos seus irmãos madeirenses. Mas na Madeira o líder do governo – sem escândalo dos aprendizes/defensores da liberdade de imprensa – apela à contenção da comunicação social, subliminarmente auto censura, esquecendo que as notícias para a média das democracias liberais dependem tão só da importância dos acontecimentos.
.