quarta-feira, outubro 22

Amy Aglar

É inevitável que desta crise hão-de sair mudanças profundas no sistema financeiro internacional. Todos o dizem, todos o aceitam, estão a caminho cimeiras Gs de todos os formatos. Que novas instituições? Que novos modelos de desenvolvimento económico-social? Que nova concepção de acumulação de riqueza? Que novo paradigma para o equilíbrio de forças a nível mundial? O parto será pacífico? Ou vem chumbo?

A verdade é que quem entra num banco para tratar de qualquer assunto comezinho fica assustado. Basta querer saber, com rigor, como estão a ser tratadas as suas poupanças! A verdade é que quem olha para dentro do país ( e do mundo) real fica assustado com o mal e com a cura! A maioria das famílias e empresas, pequenas, médias e grandes sentem que se está a fechar um ciclo e a abrir-se outro … mas que parece ser um irmão gémeo do defunto.

Conclusão singela: parece que não é remédio para a crise deitar dinheiro fresco para cima das labaredas. Alguém vai ganhar – os mesmos que já deitaram muito a perder - mas pode perder-se uma oportunidade de mudança. Uma pergunta ingénua: sempre vão acabar os paraísos fiscais? E o que têm a dizer as organizações de colarinhos brancos género “Compromisso Portugal”… caladinhos em tempo de flores pouco exuberantes!
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1 comentário:

hfm disse...

...eles dizem pouco... estão guardando o capital entretanto amealhado à nossa custa.