De regresso de umas pequenas férias, voluntariamente, sem computador. Nestes
dias nada queria inscrever nestas páginas dedicadas às viagens na nossa terra a
propósito das tradicionais festas de família que a época convoca. Fazem-se
envios de votos de Natal Feliz. Tomam-se refeições demais (os que podem ter
aceso a elas) e escondem-se, o melhor possível, os dramas do quotidiano. Em Faro
uma mulher passa por mim na rua, a chorar, enquanto fala ao telemóvel: deixem-me
ficar só, só…e sente-se o frio da rua entrar dentro de nós. Nesta quadra
festiva, este ano, respira-se um ar mais pesado que é difícil de esconder.
[Um post de 28 de dezembro de 2003 que poderia ser escrito aquando do regresso das férias de Natal deste ano da graça de 2012 que deverão ser passadas na mesma cidade, como sempre, toda a vida, a minha cidade Natal.]
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