domingo, junho 20

O FUNERAL DO NOBEL ALBERT CAMUS


Ronald Cowie

Le 6 janvier 1960, une foule d´anonymes et quelques amis se retrouvent devant la grande maison de Lourmarin où le corps d´Albert Camus a été transporté dans la nuit. Quatre villageois portent le cercueil que suivent son épouse, son frère Lucien, René Char, Jules Roy, Emmanuel Roblès, Louis Guilloux, Gaston Gallimard et quelques amis moins connu, parmi lesquels les jeunes footballeurs du village. Le cortège avance lentement dans cette journée un peut froide et atone de ce « pays solennel et austère – malgré sa beauté bouleversante ».

Devant le caveau, Francine Camus jette une rose sur le cercueil. Le maire prononce une courte allocution et le silence n´est troublé que par le bruit de la terre sur le bois de la bière.

L´heure est de recueillement. Les communiqués officiels, les télégrammes affluent. Tous unanimes dans l´hommage et l´affliction conjugués.

Les temps ont changé, et ils sont nombreux, les détracteurs d´hier qui saluent aujourd´hui la disparition de celui aux côtés duquel ils avaient obstinément refusé de marcher. Celui qui, au terme de tant d´attaques et de malveillance, avait choisi de s´enfermer dans un douloureux silence.

Les premiers tirs étaient venus de gauche, et plus particulièrement du parti communiste qui ne pardonnait pas à cet ex-compagnon de route de prendre du recul, de regarder en face certaines réalités. De dire l´intolérable : le stalinisme, les camps, les idéaux mis au pas par des tyrans de l´histoire.

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quinta-feira, junho 17

Pena de morte, revoltante ...


Revoltante. Contra a pena de morte, sempre. Seja qual for o instrumento, o modo, o país, o credo, a raça, o género, o crime, seja por bala, por injecção, por forca, por palavra, … é revoltante, a pena de morte.
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quarta-feira, junho 16

MUNDIAL (XIII)

O empate com a Costa do Marfim pode não ter sido um resultado assim tão mau. As contas fazem-se no fim. Afinal a Espanha acaba de perder com a Suiça. Aqui deixo um comentário respigado do El País:

Dos frases de despedida: "La desdicha, como la piedad, puede convertirse en un hábito" (La Fontaine). Para los optimistas: "Siempre deja la ventura una puerta abierta en las desdichas para remediarlas" (La Bruyère). Un saudo. Me voy a fumar. No por nervios, por hábito.
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Amanhã há Baile Popular
























DAQUI
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terça-feira, junho 15

MUNDIAL(XII)


MUNDIAL (XI)



The goalkeeper is a man apart. He stands alone. "All that I know most surely about morality and obligations," wrote Albert Camus, "I owe to football." Camus was a goalkeeper himself and knew a thing or two about the existential anguish that is the goalie's lot in life and football. As the last line of defense, the goalkeeper is also first in the firing line when blame and retribution are meted out.
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domingo, junho 13

MUNDIAL (X)


British GQ.       A imagem de um futebolista que corre muito, tornada imagem de um modelo que corre mundo. Com Figo já havia sido assim, mas numa fase tardia da sua carreira. Com esta imagem, que corre mundo, ganha o próprio, que não é amador de coisa nenhuma, mas ganha também o país de que é natural. Um fenómeno que exaspera o provincianismo e a inveja nacionais. Em frente Ronaldo! Quantas mais e melhores imagens tuas forem produzidas, e expostas, nos mais prestigiados meios, mais ganhamos todos. Espero que o teu contributo para os jogos da selecção faça justiça à tua imagem na qual todo o mundo verá a imagem de Portugal.   
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ENTRANDO NO ASSUNTO ...


quinta-feira, junho 10

MUNDIAL (VIII)


CRESPO POR CRESPO ...


Jane Alden Stevens

Há pouco vi, e ouvi, na SIC Notícias Mário Crespo, no papel de jornalista, dar uma notícia acerca de si próprio acerca de um processo em que se envolveu enquanto jornalista. Revolvo a memória e não me ocorre ter presenciado nada de semelhante. Crespo foi, de forma descarada, juiz em causa própria em directo e ao vivo. A isto chama-se o quê?

quarta-feira, junho 9

PORTUGAL, AFINAL ... SEGURO!


Fotografia antiga de Faro – Sede das comemorações do dia de Portugal

Jornalistas de um dos países mais pacíficos do mundo (13º), que dá pelo nome de Portugal, foram assaltados na África do Sul. Parem, pensem, e não se queixem!
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segunda-feira, junho 7

DOIS ANOS ATRÁS

                                                        
                                      Justine Reyes

A Europa e o mundo vivem sob o espectro de uma crise financeira, energética e alimentar. Três choques, em simultâneo, que põem em risco o equilíbrio em que assenta o mundo do pós guerra. Os chamados países emergentes, com a China à cabeça, estão no centro da crise. Esses países passaram de sociedades miseráveis a sociedades de consumo. A China é como uma fogueira gigante que consome crescentes recursos que afluem de todo o mundo e, ao mesmo tempo, alimenta outras fogueiras que, de igual modo, consomem mais do que a humanidade é capaz de produzir. Entramos numa nova fase da vida das nações que exigirá mudanças profundas também nas estruturas das instituições internacionais. A questão: como gerir essas mudanças sem guerra?

[7/5/2008]
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