quinta-feira, agosto 9

CUBA - SEMPRE PRESENTES

Posted by PicasaTria Giovan – US, b.1961

Um dos aspectos mais surpreendentes, mesmo para um visitante avisado, é a presença, densa e obsessiva, das imagens dos ícones da Revolução Cubana. A imagem de Che está em todo o lado, tornando-se difícil entender qual a relação afectiva dos cubanos com a imagem que o regime pretende oferecer dos seus heróis. (Continua).
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4 comentários:

Luís Maia disse...

Infelizmente só oferecemos imagem do Figo, Cristiano Ronaldo e Eusébio.

Eduardo Graça disse...

A comparação é infeliz pois nada aproxima as duas realidades, nem no plano simbólico, nem no plano físico. Nunca, nestas notas acerca de Cuba, fiz comparações com Portugal. Em Cuba fui simplesmente um turista que tenta respeitar a realidade que observou.

hfm disse...

Che a única imagem que guardo de uma certa utopia.

Anónimo disse...

Vou acompanhando, com muito interesse, as tuas crónicas sobre Cuba. Como prometi.
Colho - continuo a colher - a ideia de uma crónica, de certa forma, anunciada, quer dizer, as afirmações são feitas e as interrogações colocadas, sempre ou quase sempre, de um certo ponto de vista, já definido e estruturado. É um direito que te assiste, bem entendido. Tenho pena, em todo o caso, porque nem sempre permite ao leitor - eventualmente não comprometido com tal ponto de vista, ou comprometido com outro qualquer, ou que simplesmente tenha curiosidade ou dúvidas por esclarecer - uma visão actual, mas distanciada, da realidade.
Esta última, por exemplo, é pequena, mas sugere-me um ror de perguntas.
Porquê surpreendente (para ti ou para quem designas de "visitante avisado")?
Porquê obsessiva (para eles)?
Em suma, pois, porque (te) é tão difícil compreender uma (meramente eventual) "relação afectiva" dos cubanos com (o que chamas) "ícones da Revolução" (ou, como sugeres, da imagem que o regime deles faz passar)?
Talvez as próximas crónicas façam luz sobre este punhado de dúvidas (minhas) sobre o teu texto. Abraço.