Esta é uma questão antiga. Daquelas que ocuparam o espaço mediático, por muito tempo, desde há muitos anos. Chamo o assunto por ter ouvido, minutos atrás, num canal da TV alguém, com ar de advogado, lançar acusações (graves!) contra o Supremo Tribunal Administrativo por ter proferido um acórdão favorável à co-incineração na cimenteira de Souselas. Mas o mais extraordinário deste caso talvez venha a ser a tentativa de desacreditar a decisão judicial – e a própria justiça, não é? Nos tempos que correm parece fácil: os mesmos que proclamam a defesa urgentíssima da credibilização da justiça tornam a co-incineração numa questão política – pois tudo é político, já foi ou será político – e perdida a batalha na justiça, sujeitam à consideração da maioria negativa da Assembleia da República a proibição do que a justiça autorizou. Por aí adiante – e que viva o Poder Popular! Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
terça-feira, dezembro 8
CO-INCINERAÇÃO - MILIONÉSIMO EPISÓDIO
Esta é uma questão antiga. Daquelas que ocuparam o espaço mediático, por muito tempo, desde há muitos anos. Chamo o assunto por ter ouvido, minutos atrás, num canal da TV alguém, com ar de advogado, lançar acusações (graves!) contra o Supremo Tribunal Administrativo por ter proferido um acórdão favorável à co-incineração na cimenteira de Souselas. Mas o mais extraordinário deste caso talvez venha a ser a tentativa de desacreditar a decisão judicial – e a própria justiça, não é? Nos tempos que correm parece fácil: os mesmos que proclamam a defesa urgentíssima da credibilização da justiça tornam a co-incineração numa questão política – pois tudo é político, já foi ou será político – e perdida a batalha na justiça, sujeitam à consideração da maioria negativa da Assembleia da República a proibição do que a justiça autorizou. Por aí adiante – e que viva o Poder Popular!
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