Cresceste. O tempo que passou deu-me
alento. Olho a palma da minha mão. Teu
rosto reflecte-se nos traços embutidos
no meu desejo correndo atrás do tempo.
Já sabes tudo. Ou quase. Como será teu
sorriso na minha idade? E a palma da tua
mão? Como será? O tempo nela cravado.
22/10/2007
[Publicado em 27 de outubro de 2007, de um conjunto que lhe dediquei ao longo dos dez anos de existência deste blogue.]
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