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Perdemos a proximidade, perdemos tudo
Quem nos aqueça a vontade, nos apeteça
Perdemos a luz do lume que nos alumia
Os sentidos despertos, os braços abertos
Se perdem nas curvas quentes do desejo
Nos perdemos se nos encontramos a sós
Naquela fresca voz quente que nos beija
E lembra afinal que não perdemos nada
Lisboa, 27 de Outubro de 2006
[Publicado a 27 de outubro de 2006, pelo 16º aniversário de meu filho Manuel, que sempre me acompanha mesmo quando não me acompanha.]
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