Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
domingo, setembro 13
ELEIÇÕES - 13 de setembro
Faltam exatamente três semanas para o voto nas legislativas. É pouco tempo mas no espaço mediático vão ter lugar muitos acontecimentos. Uns programados, outros inesperados, buscando influenciar a opinião pública. Mas os mais relevantes, neste curto período de tempo, vão ser mesmo os acontecimentos reais tais como os que decorrem da questão dos refugiados, e sua influência na unidade da própria UE, - a nível global - e a questão do BES (ou Novo Banco)nas suas diversas facetas - a nível nacional. Tratam-se de dois pontos que simbolizam, trazendo ao debate, de forma impressiva, ou mesmo dramática, a questão geoestratégica do papel da Europa no mundo e a questão da crise profunda do sistema financeiro. Se as candidaturas em presença nesta eleições não forem capazes de abordar, de forma séria e informada, estas duas questões à política restará um papel subalterno ameaçando tornar irrelevante o voto dos cidadãos e fazendo perigar a própria democracia representativa. Não nos admiremos, pois, de ver surgir por todo o lado manifestações cada vez mais acirradas de populismo, ameaçadoras da paz e da concórdia entre as nações.
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