Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
domingo, setembro 6
ELEIÇÕES - 6 de setembro
Estava escrito nas estrelas. Qualquer cidadão atento, quanto mais politico empenhado, sabia que, o mais tardar, dia 9, a situação de Sócrates - quanto às chamadas medidas de coação - mudaria no sentido já antes apontado. Em democracia e liberdade não há assuntos tabu muito menos este facto excecional, único no nosso país, pelo menos desde o golpe militar que derrubou a 1ª República, de um ex-primeiro ministro ser preso (preventivamente). As condições politicas em que decorre o processo eleitoral para a escolha do parlamento, com os acontecimentos do passado dia 4, mudaram radicalmente. Só não vê quem não quiser ver. Fazer de conta que tudo corre com plena normalidade no processo eleitoral é de uma hipocrisia insuportável. O mesmo se diga para as eleições presidenciais que se seguem. E suponho que ainda nem se viu "da missa a metade". A integração do país na UE garante, ao menos, que a democracia representativa sobreviva, com a condição de que a UE sobreviva...
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