Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, novembro 18
ELEIÇÕES - 18 de novembro
Tudo leva a crer que está a chegar ao fim o "interregno", ou seja, haverá decisão presidencial, acerca da solução de governo, provavelmente na próxima semana. O tempo pode ser medido de diversas maneiras como sabemos, além da ciência do tempo, sendo pouco para quem tem pressa, e muito para quem tem vagar. O tempo é só uma entre diversas variáveis que comandam a nossa vida individual e coletiva. "Estou sem tempo para nada", "tenho todo o tempo do mundo", "chego a tempo", "chego atrasado", pode ser indiferente, e pode fazer toda a diferença, conforme as circunstâncias. Desta vez, no processo pós eleitoral de 4 de outubro, o tempo pode ter sido cruel para os vencedores e bonançoso para os vencidos que o usaram para mudar o modo. A politica tomou o lugar onde se pensava morar a ancestral administração. A surpresa da súbita ascensão da politica não suspende a democracia nem a desvirtua pois é parte dela. Acredito que todos os políticos, em democracia, lutam pelos seus ideais, seja qual for o seu campo, e que estão preparados para outras surpresas que se sucederão. Não julgo prudente da parte dos políticos a impreparação para as surpresas da politica (ela própria), nem a recitação da história como justificação dos hipotéticos males do mundo do porvir.
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