quarta-feira, janeiro 14

Um livro...simplesmente

A propósito da apresentação de um livro (a que ninguém atribui importância alguma) o Dr. Pedro Santana Lopes disse que não queria dizer nada acerca das presidenciais...neste semestre. O Primeiro Ministro disse que tinha aceite o convite, pois claro... o Dr. Portas disse que o país precisava de "autoridade e optimismo". Ouvi bem. Esta foi a única afirmação politicamente relevante. Dita com intencionalidade. "Autoridade", e não autoridade democrática, "optimismo" e não realismo. Não sei se alguém está verdadeiramente interessado, e tem capacidade, para questionar a deriva político/mediática do Dr. Pedro Santana Lopes e a sua ligação aos desígnios políticos futuros do Dr. Portas. Eles encarnam ambos o modelo dos políticos que nunca exercem, em pleno e a fundo, as funções para que foram eleitos mas que se mostram, sem subterfúgios, sempre interessados em saltar para "outro lugar". Não sei se estarei a ser injusto mas sei que o Dr. Jorge Sampaio, hoje Presidente da República, e antes Presidente da CM de Lisboa, nunca deixou transparecer, no exercício desta função, a aspiração ao exercício daquela outra. A função que lhe compete exercer, o Dr. Jorge Sampaio exerce-a, em cada momento, com determinação, honestidade e competência. Concorde-se, ou não, é um modelo de político que o país não pode dispensar. Esta questão do perfil pessoal e político do PR é uma questão de fundo. É cedo… É tarde… Por mais que se diga que ainda vêm longe as eleições presidenciais o Dr. Santana Lopes será a única hipótese de tornar o Dr. Portas maioritário…perceberam?

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