domingo, dezembro 26

Pior do que previsto

No verão passado escrevi a propósito de Santana Lopes:

“O primeiro ministro está a cumprir o terceiro período de férias num mês. Como se estivesse cansado de um exercício que ainda não começou. É uma evidência ostentada que o governo tarda em instalar-se. No plano físico e orgânico. A substância da sua acção é a propaganda. Contratam-se assessores para produzirem notícias vistosas. O reformismo vai desvanecer-se e, finalmente, transformar-se numa nota de rodapé na encenação dos “benefícios para todos”. As aparições do chefe vão ser encenada para dar seriedade à comédia. No final do ano todas os desempenhos vão sair abaixo das previsões. O país paralisado ficará mais pobre. Mas a “corte” ficará mais rica.”

A encenação não resistiu ao trágico desempenho dos protagonistas. A minha avaliação era pouco severa para os comparsas.

No final do ano só uma realidade ficou de pé: “a corte ficou mais rica”.

Sem comentários: