terça-feira, dezembro 4

ALDINA DUARTE


Apesar de ser um admirador, de longa data, de Aldina Duarte, como artista e mulher, nunca tinha assistido a uma sua actuação ao vivo. Assisti , ontem à noite, no Palácio de Fronteira, pela primeira vez, no cenário de um jantar destinada à gravação de um documentário acerca da artista.

Fiquei perto do palco onde cantou o fado. O perfil do seu rosto, a respiração no intervalo dos versos, as mãos serenas, o dramatismo nos finais sincopados, o sorriso sublinhando os momentos sublimes e a sua autenticidade estiveram diante dos meus olhos. Deu para perceber mais do que a artista …

(…)

Devagar o esquecimento
persuade o coração
na corrida contra o tempo
volta sempre a solidão.

(…)

Um momento único!
.

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