segunda-feira, abril 9

PERDIDO NA MULTIDÃO

(Clicar para ampliar)
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Adeptos do Farense assitindo a um jogo de futebol algures (Estádio do Jamor?) fora de Faro. Podem observar-se diversas figuras típicas de Faro, como o "Gaiana". Mas o mais curioso foi ter-me descoberto, a mim próprio, no meio da turba.
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A POESIA ESTÁ NA RUA

Posted by PicasaImagem daqui

A Poesia Está Na Rua” na recta final. Descobri agora, no site de Daniel Faria, a imagem que foi criada para o projecto da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e do INATEL, em 1999, pelo 25º Aniversário do 25 de Abril.

Por triste ironia do destino Daniel Faria havia de morrer pouco tempo depois da concretização deste projecto.

O exercício de juntar uma das 94 fotografias, que o Hélder Gonçalves me disponibilizou, a cada um dos poemas que constam daquela colecção, torna-se cada vez mais difícil.

A partir de hoje o ritmo de publicação vai passar a ser quase diário culminando, salvo qualquer imprevisto, no próprio dia 25 de Abril.
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Charles Baudelaire

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domingo, abril 8

Posted by PicasaFotografia de Hélder Gonçalves

Para que nasças no mês anterior
Para que nasças muito antes de chegares

Para que amanheças já aberta e recortada
No tempo anterior à tua vinda
Para que amanheças
Ó rosa anterior

Para que venhas
Mesmo antes de seres compreendida. Ainda
Antes da terra te poder gerar. Ó rosa
Já florida

Daniel Faria
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Dietrich Bonhoeffer

Posted by PicasaDietrich Bonhoeffer

A propósito da leitura do capítulo intitulado “Le “sans dieu” chez Camus et Bonhoeffer” do livro de Arnaud Corbic: “Camus et l’homme sans Dieu”, confrontei-me com a biografia de Dietrich Bonhoeffer.

Por agora assinalo que a 9 de Abril de 1945, três semanas antes da capitulação nazi, Bonhoeffer foi enforcado por ordem expressa de Hitler após ter sido implicado no “putsch” de 20 de Julho de 1944 contra o ditador alemão.

Dietrich Bonhoeffer fez parte dos protestantes alemães que resistiram ao nazismo e deu a vida pela liberdade.
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sábado, abril 7

FIDELIDADE À TERRA

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Regresso ao céu
da minha inocência
Aprendi tudo olhando
além da imensa luz
Na terra sagrada dos meus
o voo das gaivotas outra vez
Rasga no claro da manhã
o traço em que renasço

7/4/2007
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quinta-feira, abril 5

POESIA EUROPEIA NOS USA

Aplaudo de pé esta iniciativa. Só não entendo, sem prejuízo do mérito dos 5 poetas portugueses escolhidos, a razão da selecção de Manuel Alegre. Acho que, atendendo à natureza da iniciativa, e ao número restrito de poetas por país (5), Portugal devia ter seguido o exemplo de Espanha que não escolheu qualquer poeta vivo. Quem terá feito a selecção? Qual a razão da exclusão de Jorge de Sena? É um dos maiores poetas portugueses de sempre, está morto e, ainda por cima, viveu, trabalhou e está sepultado nos USA. Porquê Alegre e não Sena? Sem rancor! Faz pena!

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Um esclarecimento acerca da origem da selecção dos poetas portugueses.
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JESSICA BIEL

Posted by PicasaJessica Biel Tops Sexy Poll

O pessoal da CGTP que me desculpe mas esta mudança tem o maior significado.

Mesmo nas coisas fúteis há mudanças. Como diz o poeta: “O mundo é feito de mudança …”.

A Scarlett Johansson, coitada, moça muito discreta e possuidora de cérebro (digo-o, de fonte segura, pois não tenho o prazer de a conhecer) foi destronada pela Jessica Biel.

Acho que todos ficamos a perder mas alguém terá ficado a ganhar.

O PROBLEMA CLÁSSICO DOS GOVERNOS PORTUGUESES

Posted by PicasaFotografia de Sophie Thouverin

O artigo, com o título em epígrafe, versa, mais uma vez, o problema do deficit. Integro no corpo do artigo, a propósito do tema, o discurso de tomada de posse de Salazar como Ministro das Finanças, proferido em 27 de Abril de 1928, véspera do seu 39º aniversário.

Salazar foi Ministro das Finanças durante mais de quatro anos, entre Abril de 1928 e Julho de 1932 tendo, posteriormente, durante um largo período, até Agosto de1940, acumulado as funções de Primeiro-ministro com a pasta das finanças.

A abordagem do tema nada tem a ver com as recentes alegorias ao tema, a propósito de um concurso televisivo, pois já anteriormente tinha publicado, separadamente, aquele discurso, e me interessa, apesar de não ser historiador, o papel de Salazar no período da chamada “ditadura nacional”.

Neste caso o assunto veio à baila despertado por um artigo de opinião de Vasco Pulido Valente no qual se desvaloriza a política de redução do deficit do actual governo afirmando que este é o “problema clássico dos governos portugueses” com excepção dos governos de Salazar.

Apesar do tema ser controverso há razões para acreditar que o problema do deficit foi, como o próprio discurso de Salazar demonstra, o primeiro e mais importante problema com que este se defrontou quando assumiu a pasta das finanças em 1928. E não deixa de ser significativo que só a partir de 1940 Salazar tenha deixado de ser Ministro das Finanças em acumulação, desde 1932, com as funções de presidente do Conselho.

Ler, na íntegra, aqui e aqui.

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[Suprimi no texto original, que é publicado no “SE”, uma palavra que prejudicava o entendimento da frase na qual se integra e ilustro com uma fotografia que, como muitas vezes me apetece fazer nada tem a ver, aparentemente, com o tema do post/artigo respectivo…
mistérios!]
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NANI

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O meu filho, no outro dia, foi à bola ver o Sporting – Beira-Mar. Depois do empate no Benfica – Porto a disputa era decisiva para que os sportinguistas pudessem continuar a sonhar com o título. Em boa verdade, nas últimas décadas, têm passado a maior parte do tempo a sonhar. Ele já sabe o que isso é.

Mas ao regressar do jogo, no qual o Sporting saiu vitorioso, vinha indignado. Os adeptos do Sporting fartaram-se de zurzir o Nani e até o assobiaram: “Tá mal! O Nani cruza e não é capaz de recolher o esférico”. "Tá mal! E depois quer aumento de ordenado!”

Tá mal! O Nani não é capaz de estar, ao mesmo tempo, em dois lugares! O povo exige que o Nani, numa só jogada recupere o esférico, execute o passe certeiro, receba o seu próprio passe, remate ao ângulo e faça golo de bandeira! Puxa!

É que o povo do futebol vai à bola aspirando ver milagres que a vida lhe nega e o meu filho está a descobrir como é difícil conviver com o fanatismo que mata a verdadeira racionalidade.

Aqui só para nós, amantes do futebol, o Nani é um diamante!
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quarta-feira, abril 4

A MORAL SEGUNDO A CGTP

Une publicité pour un spectacle du cabaret parisien a été perçue comme "attentatoire à la dignité de la femme" par un syndicat portugais.


Na defesa da moral e dos bons costumes não há como a CGTP!
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POEMA EM SALDO Nº 25


Posted by PicasaFotografia de Hélder Gonçalves

Uma data que regressa sempre
transparente à cabeça
um sino pendular nas cavernas do corpo
e então escrevê-lo é abrir as potências
do sangue, dos pés até à raiz
dos cabelos, deixar crescer
a vida circular dos dias
pelo silêncio poderoso
se fundamenta um olhar
um sonho uma estátua invisível
dentro da memória
ordena-se o esquecimento
mantendo sempre a respiração do Mundo
entre muitos e muitos horizontes.

José Alberto Mar

Gaia, 1999
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terça-feira, abril 3

LIBERDADE

Posted by PicasaFotografia de Victor Valente

Vinha hoje, pela manhãzinha, a descer a Avenida de Ceuta no sentido de Alcântara quando reparei na equipa que tinha acabado de colocar um cartaz grande com esta mensagem: A MEIO CAMINHO DE LADO NENHUM.

Puxa vida! O PSD, num fundo verde, lança uma campanha contra o governo usando uma frase estapafúrdia!

Tomem nota daquela palavra de ordem, espontânea, do dia 25 de Abril: LIBERDADE. Ou daquela outra, do PS de Soares: A EUROPA ESTÁ CONNOSCO, ou daquela que durou meses a fio após o 25 de Abril: O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO ou simplesmente aquela simples legenda, do cartaz do PPD, criada por Augusto Cid: O ABRIR EM PORTUGAL.

A propaganda política, hoje em dia, está pelas ruas da amargura! Mas ao menos que viva a Liberdade!
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PPD - 25 DE ABRIL DE 74

Posted by PicasaCartaz de Augusto Cid

Se fosse hoje o PSD adoptaria, acerca do 25 de Abril, uma palavra de ordem do género: O PRINCÍPIO DO CAMINHO PARA LADO NENHUM. Outro tempo, outro gosto, outras convicções!
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TUPAMAROS

Do dialógica – Documental sobre Raúl Sendic

“Raúl Sendic-Tupamaro”, documental dirigido por Alejandro Figueroa, narra la vida y obra de Sendic, que fue uno de los fundadores del Movimiento de Liberación Nacional (MLN-Tupamaros), una guerrilla urbana que tuvo su principal actividad entre finales de la década de los 60 y principios de la de los 70.
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OS AMANTES OBSCUROS

Posted by PicasaFotografia de Hélder Gonçalves

Nossos sentidos juntos fazem chama:
e as fantasias nossas vão soltar
os desejos desertos de quem ama
e em verso ou coração se quis tornar.

Nossos sentidos são matéria prima
de um canto que é mais leve do que o ar;
o mundo todo não nos adivinha:
somos sombra sem luz, sequer luar.

Que o corpo quebre a noite desolada,
que o corvo ceda a voz à escuridão:
mil luzes são o nome da amada;
quem se perdeu no verso é sem perdão.

Luís Filipe Castro Mendes
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domingo, abril 1

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CIDADE DA AGONIA ou A PROMESSA POR CUMPRIR

Posted by PicasaFotografia de Hélder Gonçalves

Um fulvo rubor, o último
no Tejo a anoitecer.
Que me sagredas,
debruçada da janela,
sobre a água em flor?
Cerram-se os olhos do nosso bairro,
as sombras desencontram-se no escuro
da indiferença e do medo.
A cintilação dos arranha-céus
da nova riqueza
é fria, inexorável.
Fugiram todas as pombas e as gralhas
e os corvos
das artérias nobres da cidade
e das ruas, becos, calçadas onde só restam
corpos estilhaçados como estrelas
e palavras, relâmpagos, lágrimas, silêncios,
fúria, rosas profanadas
e miríades de antenas de televisão,
sobejos de festim,
um campo de derrota.
Será alguma vez o homem
irmão do homem?

Urbano Tavares Rodrigues
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BARBEIROS E ACTORES DE LUXO

Ainda a propósito de um comentário, e suas réplicas, a um post no “A Defesa de Faro”

A respeito dos barbeiros da minha terra alguém nos comentários no "A Defesa de Faro" me informou que o filho do "Garrochinho" (filho), meu barbeiro de meninice e árbitro de futebol de certa nomeada, vive em Olhão e é primo irmão do Luís Coelho até há pouco tempo Presidente da Câmara Municipal de Faro. Saravah! “Garrochinho" era, se não erro, alcunha de Pinto Coelho. Mas também mantive ligações com outros barbeiros da minha terra, o Góis, na Rua de Santo António à Pontinha, (não era?), embora quem me cortasse o cabelo não fosse ele mas um rapaz mais novo, de que não me lembro o nome, que trabalhava na cadeira ao lado e, acima, de todos, os saudosos Pavão e Veríssimo. Eu era um jovem à vista deles que tinham “salão”, respectivamente, no Café Aliança e no Jardim da Alagoa. Ambos eram membros do Grupo de Teatro do “Círculo Cultural do Algarve”, por sinal, actores amadores de grande talento. Convivi com eles, vezes sem conta, nas actividades teatrais daquele grupo. Desempenhavam papéis “característicos” dispondo de uma veia humorística extraordinária, em especial, o Veríssimo pela sua figura imponente e voz fora do vulgar. Lembro-me das suas figuras como se fora hoje, dentro e fora do palco, homens de ofício e, afinal, homens de cultura que o Dr. Campos Coroa levou a todos os palco mais prestigiados do país, em particular, por alturas do 1965, representando a Trilogia das Barcas (versão integral) de Gil Vicente. Se bem me lembro (o catálogo da apresentação no S. Carlos está fora de mão) o Pavão, meio corcunda, fazia o “sapateiro” [”Arreganaria eu da festa/ e da puta da barcagem”. …] e o Veríssimo, entrando, logo de seguida, imponente, fazendo o “frade[“Ah, corpo de Deos consagrado/pela fé de Jesu Cristo/que eu nom posso entender isto!...] provocavam, com a sua presença em palco, um sobressalto no público. Enfim, barbeiros de luxo!

QUEM RI NO FIM ...

Le conseiller de Bush rappe

Karl Rove o principal conselheiro político de Bush deu show no jantar dedicado aos correspondentes de imprensa junto da Casa Branca. Ao que dizem, por todo o lado, foi uma festa muito divertida à maneira dos Impérios que se julgam indestrutíveis .. Os americanos são mesmo assim … mas quem ri no fim ...
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sábado, março 31

Posted by PicasaFotografia de Hélder Gonçalves

Uma infância perfurada por zeppelins.
Hoje, de comando na mão, zappas.

És o canhoto de um anjo – melancolia
que te sufoca o amor e as veias,
uma a uma, esvaziadas de Deus.

Mas a que outra luz pode o coração
aceder se o lugar não foi capinado,

se a treva amarinha no imo líquido
das gavinhas sem tu a teres capinado –
e os anjos e os rinos quase extintos?

Vinte unhas: o escuro mate da morte.

António Cabrita
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sexta-feira, março 30

OS GARROCHINHOS

Posted by PicasaA Defesa de Faro

Um comentário que deixei lá a propósito dos barbeiros da minha meninice.

A barbearia dos meus suplícios juvenis era ali um pouco mais para cima naquela rua que desce no alinhamento da do Alportel paralela à Coelho de Melo onde era a casa de meus pais. A barbearia era dos Garrochinhos (pai e filho). O filho era muito mais alto do que o pai que por sua vez tinha um filho que nunca mais vi. Veio para Lisboa ser enfermeiro parece-me que no Júlio de Matos. O Garrochinho barbeiro filho também era árbitro de futebol e no “corte à escovinha” calhava-me ora o pai ora o filho. Mas não fazia nenhuma diferença o suplício que me causava o exercício do mister. Não gostava de ficar preso na cadeira. Não gostava que pessoas estranhas me mexessem na cabeça. A cadeira era como aquela da fotografia antiga. Foi a maior tortura da minha meninice. Fiquei com fobia às batas brancas. Ainda hoje não me dou bem com a visão delas. O meu dentista amigo e companheiro de escola o Bexiga já sabe e a bata dele é verde. Ao barbeiro deixei praticamente de ir. Também para cortar o quê? Mas vou viver com os Garrochinhos à volta da minha cabeça a vida toda.

O ESPANHOL

Se habla español
Sylvia Colombo

(…)
O espanhol é hoje a quarta língua mais falada no mundo (depois do chinês, do indiano e do inglês). Há quem diga que vai logo competir diretamente com o inglês. O lingüista britânico David Graddol, ouvido pelo "Babelia", já cravou a data: 2050. Não está tão longe. Será que dá tempo para saírmos do arroz-com-feijão do nosso diálogo com os vizinhos?



VAN GOGH

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quinta-feira, março 29

CANÇÃO DO RIO PROFUNDO

Posted by PicasaFotografia de Hélder Gonçalves

Desci o rio profundo
com as sereias cantando
nos rochedos
espelho na mão
penteando
ao pôr-do-sol
os cabelos

E vi o gnomo
escondido
guarda fiel dos segredos
que nenhum canto revela
nenhum pente
nenhum segredo
só o fulgor deste mundo.

Y.K. Centeno
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