A EDP prossegue a sua campanha para pressionar a opinião pública no sentido dos clientes cumpridores assumirem as suas perdas. A entidade reguladora faz o seu papel, apresenta propostas, coloca-as à discussão pública, mas o tema é excessivamente técnico para que qualquer vulgar cidadão possa participar na discussão. Assim resta-nos, no papel de consumidores de energia, fornecida em regime de quase monopólio pela EDP, reclamar que não nos obriguem a pagar as dívidas incobráveis e os roubos. Dizem-me os cépticos que havemos de pagar de qualquer maneira. Mas, se for esse o caminho, sem concorrência a sério nem imaginação realista, podem acreditar que as dívidas incobráveis e as “puxadas” vão continuar a subir em flecha.
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3 comentários:
Certo é que ninguém aparece no mercado porque ( não é monopolio da edp) energia barata não há e cada vez será mais rara . Os lucros da empresa portuguesa não existiriam se fosse apenas a energia vendida aos consumidores. Portugal não faz centrais nucleares mas na logica do barato importa neste momento a Espanha e França energia produzida por centrais nucleares sem nenhum consumidor incluindo os'não obrigada'sentirem nenhuma afronta.
acho que sim. o que faz falta é a regulação popular para por tudo em ordem.
os incobraveis e as baixadas são um mal menor. quem vai pagar o deficit resultante das tarifas domésticas tão altas, segundo o ponto de vista expresso,que nenhum concorrente da edp se atreve a aparecer?
Porque será que quer em portugal quer em espanha os governos interferem na fixação de preços de energia sobrepondo-se aos reguladores nacinais?
Mas a electricidade alguma vez foi barata em Portugal?
A mim o que me faz raiva é saber dos lucros incríveis da EDP e saber que a EDP Distribuição é da EDP.
outra que também não vejo ninguém a falar é saber que todas as empresas fazem aprovisionamentos sobre os lucros para fazer face aos incobráveis, não pagando IRC sobre esses aprovisionamentos e pergunto-me onde estarão os da EDP Distribuição.
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