Marina Edith Calvo
A questão da paridade, ou seja, para falar curto e grosso, da participação das mulheres na vida política está consagrada, em Portugal, através da Lei Orgânica n.º 3/2006, de 21 de Agosto.
Lei da paridade: estabelece que as listas para a Assembleia da República, para o Parlamento Europeu e para as autarquias locais são compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos.
Manuela Ferreira Leite, na composição dos órgãos dirigentes do PSD, deu um sinal negativo à sociedade. Nada a obrigava a fazer diferente mas está obrigada a cumprir, em todas as eleições, no ano de 2009, (e todas se realizam nesse ano), a lei da paridade.
Ora aqui está uma boa oportunidade para o PS dar um passo em frente, colocando-se na vanguarda, a exemplo do PSOE, exigindo a si próprio a constituição de listas verdadeiramente paritárias: 50% homens, 50% mulheres ou, no mínimo, com uma representação feminina sempre acima dos 33% impostos pela lei. Esta não é uma questão de mais ou menos obras públicas mas uma questão da qualidade da própria democracia. Esperemos para ver!
A questão da paridade, ou seja, para falar curto e grosso, da participação das mulheres na vida política está consagrada, em Portugal, através da Lei Orgânica n.º 3/2006, de 21 de Agosto.
Lei da paridade: estabelece que as listas para a Assembleia da República, para o Parlamento Europeu e para as autarquias locais são compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos.
Manuela Ferreira Leite, na composição dos órgãos dirigentes do PSD, deu um sinal negativo à sociedade. Nada a obrigava a fazer diferente mas está obrigada a cumprir, em todas as eleições, no ano de 2009, (e todas se realizam nesse ano), a lei da paridade.
Ora aqui está uma boa oportunidade para o PS dar um passo em frente, colocando-se na vanguarda, a exemplo do PSOE, exigindo a si próprio a constituição de listas verdadeiramente paritárias: 50% homens, 50% mulheres ou, no mínimo, com uma representação feminina sempre acima dos 33% impostos pela lei. Esta não é uma questão de mais ou menos obras públicas mas uma questão da qualidade da própria democracia. Esperemos para ver!
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