A notícia que faz a manchete do "Expresso" deste fim de semana é revoltante. Fiz algumas reflexões acerca do assunto na abébia vadia. Muitas outras vieram a lume noutros espaços de opinião.
O primeiro motivo da revolta é que conheço, por experiência própria, o método utilizado para "queimar" na praça pública responsáveis de instituições e serviços públicos.
O segundo motivo é a natureza e qualidade miserável do trabalho jornalístico em questão: uma "encomenda", misturando insinuações com factos imprecisos, recorrendo à sobreposição da "pesada herança" (os responsáveis cuja demissão se anuncia teriam sido nomeados em 1996 o que é falso, pelo menos no caso de um eles) com a chamada á notícia da ideia de sabotagem. A leitura pretendida é tão só esta: "o caos no processo de colocação de professores foi o resultado de uma sabotagem da responsabilidade dos socialistas".
O terceiro é a evidente intenção de passar uma esponja por cima das responsabilidades políticas. O processo técnico que, aparentemente, entrou em colapso foi, com certeza, aprovado pela tutela exercida pelo anterior governo. Mas, certamente, a demissão dos responsáveis técnicos não elimina a responsabilidade política do governo em funções.
O quarto motivo é a omissão de uma evidência que é importante: o novo processo técnico destinado á colocação dos professores, com as respectivas contratações, veio certamente substituir um modelo utilizado até ao ano passado, o qual não tinha dado problemas. Quais os fundamentos técnicos e políticos da decisão de criar um novo modelo. (Vide Luis Nazaré no causa nossa)
Em quinto lugar, tal como foi, oportunamente, anunciado está a decorrer uma auditoria ao processo pela Inspecção Geral de Finanças da qual não se conhecem os resultados.
Em sexto lugar, o anúncio público de demissões é um facto que inviabiliza a continuidade em funções dos presumíveis demitidos, independentemente da formalização das mesmas.
A partir de 2ª feira ter-se-ão criado condições mais favoráveis para resolver problema da colocação dos professores ?
O primeiro motivo da revolta é que conheço, por experiência própria, o método utilizado para "queimar" na praça pública responsáveis de instituições e serviços públicos.
O segundo motivo é a natureza e qualidade miserável do trabalho jornalístico em questão: uma "encomenda", misturando insinuações com factos imprecisos, recorrendo à sobreposição da "pesada herança" (os responsáveis cuja demissão se anuncia teriam sido nomeados em 1996 o que é falso, pelo menos no caso de um eles) com a chamada á notícia da ideia de sabotagem. A leitura pretendida é tão só esta: "o caos no processo de colocação de professores foi o resultado de uma sabotagem da responsabilidade dos socialistas".
O terceiro é a evidente intenção de passar uma esponja por cima das responsabilidades políticas. O processo técnico que, aparentemente, entrou em colapso foi, com certeza, aprovado pela tutela exercida pelo anterior governo. Mas, certamente, a demissão dos responsáveis técnicos não elimina a responsabilidade política do governo em funções.
O quarto motivo é a omissão de uma evidência que é importante: o novo processo técnico destinado á colocação dos professores, com as respectivas contratações, veio certamente substituir um modelo utilizado até ao ano passado, o qual não tinha dado problemas. Quais os fundamentos técnicos e políticos da decisão de criar um novo modelo. (Vide Luis Nazaré no causa nossa)
Em quinto lugar, tal como foi, oportunamente, anunciado está a decorrer uma auditoria ao processo pela Inspecção Geral de Finanças da qual não se conhecem os resultados.
Em sexto lugar, o anúncio público de demissões é um facto que inviabiliza a continuidade em funções dos presumíveis demitidos, independentemente da formalização das mesmas.
A partir de 2ª feira ter-se-ão criado condições mais favoráveis para resolver problema da colocação dos professores ?
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