Aí está, em todo o seu esplendor, a feira populista do Governo do Dr. Santana Lopes. A culminar um fim-de-semana alargado de anúncios, cada um mais populista que o outro, o Ministro Bagão Félix acaba de confessar, sem o dizer, que o deficit real das contas públicas, em 2004, é de 4,4%.
Com mais umas vendas de património público lá chegaremos aos 2,94% (!). Afinal há razões para optimismo: em dois anos e meio de sacrifícios o deficit é exactamente igual ao de 2001, o da chamada "pesada herança"socialista.
Para o futuro tudo vai melhorar, em particular, a vida dos mais pobres e carenciados. O cacharolete de medidas anunciadas, e a anunciar, têm como grande desígnio beneficiar os mais pobres. Pois claro!
Daqui a alguns meses, o mais tardar, até ao Natal, o mais certo é o país estar transformado num grandioso "Túnel do Marquês" mas, desta vez, do "Minho a Timor" (uso este lema antigo em homenagem ao Dr. Portas, insigne chefe do Dr. Bagão Félix.).
Oram vejam este "despacho da Lusa:
"Aumentos para a Função Pública em 2005
Santana garante que novas portagens não prejudicam populações locais
O primeiro-ministro promete aumentos para a Função Pública já no próximo ano. Num comício do PSD em Ponta Delgada, Santana Lopes garantiu que as alterações na legislação de arrendamentos e nas taxas de saúde são para proteger os mais pobres e "não para beneficiar os poderosos".
"Em 2005, os funcionários [públicos] vão ter aumentos como não tiveram nos anos anteriores", disse Santana Lopes, ontem à noite em Ponta Delgada, na abertura das jornadas parlamentares do PSD.
Quanto às alterações na lei de arrendamento, sublinhou que pretendem dar resposta à situação de jovens que não conseguem encontrar casas para alugar e de famílias pobres cujos rendimentos impedem o pagamento de rendas suficientes para suportar obras.
Sobre a "mexida" nas taxas de saúde, Santana Lopes referiu que os que podem pagar mais terão que assumir maiores encargos.
O primeiro-ministro disse ainda, numa referência às portagens a introduzir nas auto-estradas financiadas pelo sistema que isentava de custos os respectivos utilizadores, "não serão prejudicadas as populações locais".
O princípio a praticar no financiamento dos encargos do Estado com a sua construção, que atingirão na sua primeira prestação 500 milhões de euros, será o do "utilizador-pagador", adiantou.
Santana Lopes criticou, também, o posicionamento dos partidos da oposição relativamente ao seu executivo assegurando que "não vai cansar-se, respondendo à calúnia com trabalho"."
Com mais umas vendas de património público lá chegaremos aos 2,94% (!). Afinal há razões para optimismo: em dois anos e meio de sacrifícios o deficit é exactamente igual ao de 2001, o da chamada "pesada herança"socialista.
Para o futuro tudo vai melhorar, em particular, a vida dos mais pobres e carenciados. O cacharolete de medidas anunciadas, e a anunciar, têm como grande desígnio beneficiar os mais pobres. Pois claro!
Daqui a alguns meses, o mais tardar, até ao Natal, o mais certo é o país estar transformado num grandioso "Túnel do Marquês" mas, desta vez, do "Minho a Timor" (uso este lema antigo em homenagem ao Dr. Portas, insigne chefe do Dr. Bagão Félix.).
Oram vejam este "despacho da Lusa:
"Aumentos para a Função Pública em 2005
Santana garante que novas portagens não prejudicam populações locais
O primeiro-ministro promete aumentos para a Função Pública já no próximo ano. Num comício do PSD em Ponta Delgada, Santana Lopes garantiu que as alterações na legislação de arrendamentos e nas taxas de saúde são para proteger os mais pobres e "não para beneficiar os poderosos".
"Em 2005, os funcionários [públicos] vão ter aumentos como não tiveram nos anos anteriores", disse Santana Lopes, ontem à noite em Ponta Delgada, na abertura das jornadas parlamentares do PSD.
Quanto às alterações na lei de arrendamento, sublinhou que pretendem dar resposta à situação de jovens que não conseguem encontrar casas para alugar e de famílias pobres cujos rendimentos impedem o pagamento de rendas suficientes para suportar obras.
Sobre a "mexida" nas taxas de saúde, Santana Lopes referiu que os que podem pagar mais terão que assumir maiores encargos.
O primeiro-ministro disse ainda, numa referência às portagens a introduzir nas auto-estradas financiadas pelo sistema que isentava de custos os respectivos utilizadores, "não serão prejudicadas as populações locais".
O princípio a praticar no financiamento dos encargos do Estado com a sua construção, que atingirão na sua primeira prestação 500 milhões de euros, será o do "utilizador-pagador", adiantou.
Santana Lopes criticou, também, o posicionamento dos partidos da oposição relativamente ao seu executivo assegurando que "não vai cansar-se, respondendo à calúnia com trabalho"."
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