(Complacência com aquilo que tem pressão(?) sobre nós; assim, tinha eu no Liceu Louis-leGrand um professor de história que, precisando de vaias como de uma droga quotidiana, oferecia obtinadamente aos alunos uma infinidadede de oportunidades de fazerem burburinho: erros, ingenuidades, palavras de sentido duplo, posturas ambíguas, e até a tristeza com que revestia todas estas atitudes secretamente provocadoras; o que fazia que os alunos, tendo-o compreendido, se abstivessem, em certos dias, sadicamente, de o vaiar)."
Fragmentos de Leitura
"Roland Barthes por Roland Barthes"- 35
(pag. 14, 2 de 3)
Edição portuguesa - Edições 70
Fragmentos de Leitura
"Roland Barthes por Roland Barthes"- 35
(pag. 14, 2 de 3)
Edição portuguesa - Edições 70
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