O discurso da tanga. O desastre do deficit excessivo. Os anúncios da “pesada herança” em grandes parangonas no país e no estrangeiro. Os artigos, e os discursos cirúrgicos, do Prof. Cavaco Silva acerca do “monstro”. A “entrada de leão”: muda-se tudo porque está tudo mal.
Foi assim o tempo todo por quase todo o lado. Dois anos a zurzirem no passado. A destruir organismos. A criar organismos. A fundir organismos. A anunciar a extinção de organismos. A anunciar a separação de organismos. A nomear, a sanear e a sacanear dirigentes e trabalhadores.
A fazer leis orgânicas que nunca entraram em vigor. A desmontar equipas. A desfazer projectos. A sindicar, a auditar, a inspeccionar. A dar caça aos “infiéis”. A humilhar e a queimar na fogueira do “santo ofício” da comunicação social a reputação de gente honesta e dedicada.
A exercer o cinismo mais abjecto. Uma hipocrisia de sacristia. A mentira mais sofisticada. A fazer e a desfazer contratações. A esconder o real aumento da despesa pública. A vender o património público. A colocar o estado de joelhos perante o sacrossanto mercado. Sem recursos nem orientações. Anos a fio.
Os heróis da reforma do Estado desapareceram como ratos pelas sarjetas. O ministros desaparecem e não falam. Ninguém da comunicação social os “obriga” a falar. Os jornalistas de investigação não se interessam pelos problemas importantes do país. Chafurdam no esterco. Obedecem à voz do dono.
A “política da mudança” deu nisto! Depois queixem-se dos discursos do Alberto João Jardim! Não há problema...
2 comentários:
Foste linkado com sucesso no Quac Quac
Best regards from NY!
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