Gravura de José Dias Coelho, assassinado pela PIDE em 19 de Dezembro de 1961
Dentro do medo e das suspeitas,
com a mente agitada e os olhos aterrados,
fundimos e planeamos o que fazer
para evitar o perigo
certo que desta forma horrenda nos ameaça.
No entanto equivocamo-nos, não está esse no caminho;
falsas eram as mensagens
(ou não as ouvimos, ou não as sentimos bem).
Outra catástrofe, que não imaginávamos,
brusca, torrencial cai sobre nós,
e desprevenidos – como teríamos tempo – arrebata-nos.
C. Kavafis
Dentro do medo e das suspeitas,
com a mente agitada e os olhos aterrados,
fundimos e planeamos o que fazer
para evitar o perigo
certo que desta forma horrenda nos ameaça.
No entanto equivocamo-nos, não está esse no caminho;
falsas eram as mensagens
(ou não as ouvimos, ou não as sentimos bem).
Outra catástrofe, que não imaginávamos,
brusca, torrencial cai sobre nós,
e desprevenidos – como teríamos tempo – arrebata-nos.
C. Kavafis
Tradução de Joaquim M. Magalhãese Nikos Pratsinis
Relógio d´Água
1 comentário:
Conheci a Teresa e a Margarida Dias Coelho, mão e filha, duas mulheres notáveis com quem convivi antes do 25 der Abril na cooperativa DEvir, em Lisboa.
A Dias Coelho prestei-lhe uma modesta homenagem num obscuro blogue de Coimbra no 44.º aniversário do seu assassinato.
http://ponteeuropa.blogspot.com/
Que obra nos teria deixado o escultor que nasceu em Pinhel se as balas da PIDE o não tivessem parado?
Enviar um comentário