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Ouvi falar dela numa visita ao Chile. Era uma mulher, política prestigiada, que tinha sido ministra da saúde e que transitara para ministra da defesa facto inédito na história do Chile e, suponho, de toda a América Latina.
Filha de um general, assassinado às mãos da ditadura de Pinochet, a sua eleição será uma grande vitória do povo chileno.
Será assim honrada a tradição democrática do Chile. Pela nossa parte festejaremos com júbilo a sua vitória. Nunca esqueceremos a tragédia da ditadura de Pinochet, nem o sacrifício de Allende que ofereceu a sua vida em defesa da liberdade e da democracia.
Muitos podem querer apagar da memória o 13 de Setembro de 1973, nós não o esquecemos, primeira condição para que se não possa repetir.
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