

Vasco Pulido Valente lança, hoje no “Público”, uma seta envenenada, contra Cavaco, certeira e clarividente.
Não seria capaz de ser mais assertivo. VPV retira ilações de uma frase de Cavaco, em entrevista à RTP (que não vi): “Anteontem, na RTP, Cavaco fez de repente um comentário que revela o homem”.
O comentário de Cavaco: “Duas pessoas (no caso ele próprio e Sócrates) têm (inevitavelmente) de concordar”.
O essencial da reflexão de VPV: “O fanatismo nunca falou por outras palavras e quem conserva um reflexo de independência e liberdade com certeza que as reconheceu pelo que elas são: a raiz da mais cega e absoluta intolerância.”
Intolerância – é essa a palavra para caracterizar, no essencial, o dito cujo candidato e aqueles – que não sendo cegos ou ingénuos – o rodeiam. VPV, mortífero, conclui: “Quem quiser que escolha” Cavaco. Acrescento: mas depois não se queixem.
(Link para "O Público" pago, não disponível).
Sem comentários:
Enviar um comentário