SONJA THOMSEN
Tanto tempo passado de partida sem ti
Com esperança que o tempo desculpe
O desalento de ver esgotar o tempo
E nada que me lembre o que aprendi
Se me deram a beber a justa presença
Do tempo certo para julgar e ser julgado
Um dia o tempo vai aborrecer-se da espera
E ditar para a acta o futuro da sentença
Se o esquecimento é fazer de mim morto
Tenho todo o tempo e guardo a esperança
Enchendo-se a minha a cabeça de cãs
Um dia ainda me hei-de sentir liberto
Do tempo antes que ele chegue ao fim
E me devolva o tempo que com ele perdi
Lisboa, 14 de Outubro de 2006
Tanto tempo passado de partida sem ti
Com esperança que o tempo desculpe
O desalento de ver esgotar o tempo
E nada que me lembre o que aprendi
Se me deram a beber a justa presença
Do tempo certo para julgar e ser julgado
Um dia o tempo vai aborrecer-se da espera
E ditar para a acta o futuro da sentença
Se o esquecimento é fazer de mim morto
Tenho todo o tempo e guardo a esperança
Enchendo-se a minha a cabeça de cãs
Um dia ainda me hei-de sentir liberto
Do tempo antes que ele chegue ao fim
E me devolva o tempo que com ele perdi
Lisboa, 14 de Outubro de 2006
1 comentário:
Dizer-te que gostei começa a ser redundante; realçarei contudo:
"Com esperança que o tempo desculpe
O desalento de ver esgotar o tempo
E nada que me lembre o que aprendi"
que já guardei em mim.
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