segunda-feira, janeiro 26

Políticas de valorização do primeiro ciclo do ensino básico em Portugal

Jason DeMarte

AVALIAÇÃO INTERNACIONAL PARA O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – 2008 (OCDE)

Peter Matthews, Elisabeth Klaver, Judit Lannert, Gearóid Ó Conluain e Alexandre Ventura

A abordagem de Portugal à reforma educativa está também a atrair a atenção internacional. O presente relatório merece ser estudado por outros países que enfrentam questões e desafios semelhantes, porque apresenta um excelente estudo de caso sobre como implementar uma reforma com êxito, e, simultaneamente, como conseguir melhorias efectivas dos resultados educativos. Na verdade, este relatório constituirá uma fonte valiosa para a OCDE ter em consideração no trabalho a realizar para apoiar outros países nos seus esforços para reformular políticas educativas que promovam a melhoria dos resultados dos alunos. (Do prefácio).

O Ministério pediu – e nós realizámos – uma avaliação totalmente imparcial e independente dos elementos mais importantes relativos à reorganização do primeiro ciclo do ensino básico. Queremos felicitar o governo pelo enorme sucesso alcançado nos últimos três anos, mas também chamar a atenção, nas nossas recomendações, para aspectos que acreditamos que podem ser melhorados ou mais desenvolvidos à medida que o sistema for evoluindo. Verificámos que o Ministério tem um conhecimento preciso e está bem informado dos pontos fortes do sistema e das áreas que devem ser melhoradas ou desenvolvidas. Esperamos que as nossas observações sejam úteis.(Da Introdução)
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1 comentário:

Anónimo disse...

Com a mistificação das estatísticas do ME não há relatório que não seja positivo. E o abandono escolar que é um dos maiores da Europa? E a qualificação dos portugueses que é a mais baixa da UE?
Seria bem mais interessante ler as notícias de hoje: Portugal tem a maior discrepância de rendimentos na Europa. Ou, esta outra: 18% dos portugueses vivem abaixo de níveis de pobreza. Ou, outra ainda: 365.000 portugueses vivem na pobreza absoluta.
O que não falta são estatísticas. Mas, para os defensores do situacionismo, qualquer "luz ao fundo do túnel" serve. Mesmo que seja a do combóio em sentido contrário.