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Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
terça-feira, janeiro 27
MANUEL COELHO
Conheço o Manuel Coelho desde os tempos do movimento estudantil, tempos de rebeldia, vai para muitos anos, e sempre o tive na conta de uma pessoa afável, séria e solidária. Passei a vê-lo, de quando em vez, na televisão, no exercício das funções de Presidente da Câmara Municipal de Sines respondendo a críticas à sua gestão da autarquia e uma vez, ao que pude entender, defendendo-se de uma torpe acusação relacionada com o exercício da sua profissão de médico. Confesso que sempre me interroguei como seria a sua relação com o Partido ao qual, certamente por convicção, tinha aderido e em cujas listas tem sido eleito Presidente da CM de Sines. Hoje, de forma inesperada, voltei a encontrar-me com o Manuel Coelho dos tempos da nossa rebeldia. É preciso coragem para romper com 35 anos de militância partidária, seja qual for o partido, ainda para mais tratando-se do PCP. A luta pela liberdade vale sempre a pena. Um abraço.
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5 comentários:
Agora só falta mesmo o Manuel Alegre...é que o PS está na mesma: estalinista, repressivo e controleiro (basta ver a entrevista do ministro Silva Pereira ao Mário Crespo no SICN)
esta certo
beijos
Um exemplo, raro, talvez por isso mais gratificante.
Ou não será uma jogada oportunista que lhe permite fazer um quarto mandato?
Creio que a perspectiva é do meu amigo está destorcida... ao que parece ele só sai porque a seguir era convidado a sair e tinha de deixar o lugar que ocupa. Em xadrez, tanto no politico como no tradicional, é preciso prever as jogadas... a dele foi de antecipação.
Reveja os ultimos meses de gestão autarquica e repare nas situações entre Manuel Coelho e CDU e conclua por si.
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