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Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça

Hoje, dia 6 de Julho do ano da graça de 2009, tem lugar em Madrid um evento dos mais repugnantes para a consciência de grande parte dos intelectuais pátrios. António Filomeno Pereira, nome de um intelectual que me deu para inventar, considera que pior do que o dia de S. Cristiano, só mesmo uma vitória do Eng.º Sócrates nem que seja por um voto. O mundo embasbacado com um português de ascendência popular, oriundo de família humilde, especializado no culto do amor-próprio e nas técnicas da sua profissão. Não é recomendável para um português que se preze. E um poster com a imaculada imagem do santo ostentando publicidade ao Banco Espírito Santo … tinha que ser o Espírito Santo … mais tarde um estádio cheio de castelhanos a aplaudir em delírio um português que, ao que consta não manifestou, nos últimos dias, interesse em emigrar para o Brasil. É triste. Um sinal, mais do que evidente, da decadência lusitana. O povo de Castela e Leão ajoelhado aos pés de um rei português … o que ocorre, pela primeira vez, na milenar história das nações ibéricas! O assunto é da maior gravidade e espera-se, a todo o momento, um comentário do senhor Presidente da República!
A propósito desta evocação de Vasco de Carvalho lembrei-me de disponibilizar a mensagem da Aliança Cooperativa Internacional para o Dia Internacional das Cooperativas que se celebra no próximo sábado. Porque é que as cooperativas são capazes de sobreviver e ainda prosperar em tempo de crise, e para lá dela?