Todd Stewart
Ontem terminaram os trabalhos do Congresso do PSD. Em continuação assinalo como verdadeiramente interessante: 1) salvo o caso de partidos minoritários, sem expressão parlamentar, (Isabel do Carmo e Carmelinda Pereira) é a primeira vez que uma mulher alcança a liderança de um grande partido da área do poder; 2) Apesar da presidência do PSD ser ocupada por uma mulher a Comissão Política é composta por 6 (seis) vice-presidentes integrando somente uma mulher e onze (11) vogais integrando, também, somente uma mulher; 3) o Conselho de Jurisdição Nacional, composto por 9 membros, integra somente uma (1) mulher, oriunda da lista de Passos Coelho; 4) o Conselho Nacional, principal órgão entre congressos, em 55 membros, integra apenas duas (2) mulheres ocupando os lugares – 29º e 37º. Nenhuma delas é oriunda da lista apresentada por Manuela Ferreira Leite; 5) para ser exaustivo, a Mesa do Congresso, integra em sete (7) membros duas (2) mulheres – o rácio menos mau.
Conclusão: no que respeita à questão do género, o PSD, saído deste Congresso, é um lamentável mundo de homens, um partido desfasado da realidade social, paradoxalmente, presidido por uma mulher. Manuela Ferreira Leite andou muito distraída na constituição das suas listas, ou melhor, foi consequente com a sua ideologia passadista: as mulheres querem-se em casa a tratar da família … nunca em lugares dirigentes. Quando comecei a fazer as contas nem queria acreditar: Manuela Ferreira Leite é afinal um ícone do poder masculino usando a sua qualidade de mulher, exclusivamente, para fins de pura propaganda.
Ontem terminaram os trabalhos do Congresso do PSD. Em continuação assinalo como verdadeiramente interessante: 1) salvo o caso de partidos minoritários, sem expressão parlamentar, (Isabel do Carmo e Carmelinda Pereira) é a primeira vez que uma mulher alcança a liderança de um grande partido da área do poder; 2) Apesar da presidência do PSD ser ocupada por uma mulher a Comissão Política é composta por 6 (seis) vice-presidentes integrando somente uma mulher e onze (11) vogais integrando, também, somente uma mulher; 3) o Conselho de Jurisdição Nacional, composto por 9 membros, integra somente uma (1) mulher, oriunda da lista de Passos Coelho; 4) o Conselho Nacional, principal órgão entre congressos, em 55 membros, integra apenas duas (2) mulheres ocupando os lugares – 29º e 37º. Nenhuma delas é oriunda da lista apresentada por Manuela Ferreira Leite; 5) para ser exaustivo, a Mesa do Congresso, integra em sete (7) membros duas (2) mulheres – o rácio menos mau.
Conclusão: no que respeita à questão do género, o PSD, saído deste Congresso, é um lamentável mundo de homens, um partido desfasado da realidade social, paradoxalmente, presidido por uma mulher. Manuela Ferreira Leite andou muito distraída na constituição das suas listas, ou melhor, foi consequente com a sua ideologia passadista: as mulheres querem-se em casa a tratar da família … nunca em lugares dirigentes. Quando comecei a fazer as contas nem queria acreditar: Manuela Ferreira Leite é afinal um ícone do poder masculino usando a sua qualidade de mulher, exclusivamente, para fins de pura propaganda.