sábado, julho 17

Governo

O governo de Santana Lopes tomou posse. Discursos. Discursos. Parece um governo de um Partido imaginário (que não existe senão na cabeça do seu chefe) e experimentalista.

A ideia que fica a pairar é a de uma equipa que conhece pouco e mal a realidade do país e ainda pior os mecanismos da administração. Vai fazer, obrigatoriamente, várias leis orgânicas antes de as anteriores entrarem em vigor; vai rever legislação; vai refazer chefias e estruturas; vai meter pessoal; vai pensar para agir (seis meses) ou agir sem pensar (desperdício).

Acima de tudo vai preparar politicamente eleições: regionais dos Açores e Madeira (Outubro de 2004); autárquicas (Outubro de 2005); presidenciais (Fevereiro de 2006) e legislativas (Outubro de 2006). Tempo útil de governação? Pouco mais que nada. Um gabinete eleitoral que alia os interesses partidários dos dois partidos da coligação em favor dos interesses dos grandes grupos económicos. Nem dá para disfarçar. O governo está repleto de funcionários desses grupos. Mais nada.

Para o país anuncia-se o desastre. O PR disse hoje na tomada de posse, se bem entendi, que nada tem a ver com isso. Mas tem...

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