Já tinha reparado no desaparecimento do PM, Pedro Santana Lopes. Passam os dias e nada, nem uma palavra ao país, nem uma visita, de estado ou privada, nem uma reunião do Conselho de Ministros. Nada. É o Congresso do PSD que aí vem? É cansaço? É desânimo?
Sem comparar o incomparável sei que Salazar tinha largos períodos de “nojo” em que se recolhia e não falava com ninguém, muito menos com os ministros. (salvo com a D. Maria!). Mas os recolhimentos de Salazar não tinham eco público pois não havia liberdade de informação. Além do mais faziam parte da sua imagem que ninguém, verdadeiramente, se atrevia a questionar.
Santana Lopes tem a imagem oposta. Do “eremita” ao “homem de sociedade” vai um abismo de diferenças. Por isso ao “desaparecer” de cena Santana Lopes corre o risco de "morrer" para a política ao contrário de Salazar que fazia das suas escassas viagens e intervenções publicas autenticas liturgias que o tornavam omnipresente.
Eis uma questão interessante que o jumento aborda ao seu estilo.
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