quinta-feira, novembro 11

"Na morte do palestiniano"

Reparei no post, com o título em epígrafe, na NATUREZA DO MAL. Comungo do seu teor e tomo-o como meu.

"Era um homem com a pátria ocupada. Teve de fugir do Líbano aquando de uma grande matança de que o mundo civilizado e os seus irmãos árabes foram cúmplices e onde se forjaram os terroristas de hoje. Viveu na escuridão de uma antiga prisão colonial britânica. Foi-lhe negado o chão de Jerusalém por sepultura. Também o nosso Afonso Henriques foi brutal, Charles Magne impiedoso, Artur só se comoveu com Guinevere. O ministro da Justiça de Israel disse na sua morte que desaparecia um obstáculo à paz na região. Não sei se é verdade, mas seguramente que a frase se lhe aplica por inteiro a ele, de quem ninguém decorará o nome. Dawkins escreveu um dia que um relativista cultural era um hipócrita e não sei bem se o que sinto é justo. Em Ramallah, o que a Alexandra sentir estará certo.”

Para que se entenda a referência a Alexandra refiro que num post anterior se afirmava:
"(...) Alexandra Lucas Coelho em Ramallah. Descobrindo o que existe entre Deus e o Estado, essa impossibilidade tão necessária. (...)"

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