Além de Mário Soares também Vasco Lourenço fez uma referência pública à hipótese do “golpe de estado militar” que só a integração de Portugal na UE tem evitado.
Parecem afirmações desproporcionadas, inventando riscos inexistentes, imaginários, oriundos de mentes perversas ou ansiosas de protagonismo.
Santana Lopes questionado acerca da afirmação de Soares sorriu e , surpreendido, disse qualquer coisa como “vamos trabalhar”.
Não penso que os autores dessas afirmações falem por falar. Seria do mais elementar bom senso levar os seus alertas a sério.
Não se trata de homenagear, com bonomia, o passado dos decanos fundadores da democracia portuguesa contemporânea.
Trata-se de tomar a sério a crise do regime de que tantos falam. E de buscar soluções políticas ousadas para essa crise de regime sem meter a cabeça na areia.
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