Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
domingo, outubro 16
A TUA MÃO
Fotografia de Bogdan Jarocki
A tua mão é outra que não a mão
Com as rugas que reconheci
A tua mão louca
Na minha mão entrelaçada
A tua mão solta
Em minha mão determinada
Lhe reconheço as unhas
A tua mão na minha carne cravada
A tua mão fala
Soletra sons e alinhava palavras
Lhe reconheço a voz
A tua mão na minha reticulada
A tua mão vive
Curiosa audaz expedita
Lhe reconheço o toque no corpo
E me excita na minha mão pousada
Lisboa, 14 de Julho de 2005
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1 comentário:
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