Não conhecia os desenvolvimentos que esta notícia revela, acerca do património do INATEL de Albufeira, que são posteriores à minha saída daquela organização. Para quem não saiba fui presidente da direcção do INATEL entre 21 de Fevereiro de 1996 e 4 de Fevereiro de 2003. Neste período o património do INATEL, que é de natureza pública, foi muito cobiçado, em particular, o de Albufeira. Denunciei publicamente, em tempo oportuno, as tentativas de apropriação ilegítima de que foi alvo. Verifico que tiveram lugar, após a minha exoneração, novas acções destinadas a retirar ao INATEL, através de expropriação, a posse de parte do seu património mais valioso. Acerca deste assunto quero dizer duas coisas: gastei muito tempo, e energias, na luta pela defesa do património a que se refere esta notícia não por razões corporativas mas por razões de direito e da garantia da sua continuidade ao serviço dos fins públicos a que se destina, no contexto da organização a que está afecto; por outro lado, esta notícia ajuda-me a compreender melhor as razões da minha exoneração pelo Dr. Bagão Félix e, em consequência, a verdadeira natureza dos processos que me foram movidos. O tempo é implacável para com os vendilhões do templo e ajuda os justos, sendo persistentes, na revelação da verdade e obtenção da justiça.
.
2 comentários:
O tempo em todas as suas vertentes levanta à tona todas as espumas. Um abraço.
parabéns pelo blog.
scaramouche.
Enviar um comentário