O governo reviu em baixa a previsão do crescimento do PIB para 2008 – de 2,2 para 1,5% - um valor intermédio entre a previsão do FMI e a da UE. Nada que não fosse expectável mas nem por isso menos preocupante. Outra coisa diferente é a questão da consolidação orçamental, ou seja, do deficit das contas públicas cujas estimativas não foram alteradas.
Manuela Ferreira Leite ensaiou, logo de seguida, um exercício de suspeita acerca do processo de consolidação orçamental que ela e Bagão Félix, enquanto ministros das Finanças, não conseguiram alcançar:
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Note-se que a UE, através das suas instâncias próprias, já anunciou a aceitação do deficit apresentado por Portugal, referente a 2007, inferior a 3%, antecipando em um ano as metas previstas no processo de consolidação orçamental, decidindo retirar Portugal do grupo dos países com deficit excessivo.
Hoje mesmo o próprio Presidente da República veio afirmar publicamente confiança no processo de consolidação orçamental. E Menezes, ao receber Passos Coelho, afirmou que não queria à frente do PSD a cara que tinha deixado um deficit de 7%. Segundo Menezes a pior ministra das finanças e da educação dos últimos 30 anos.
Ouvi bem! Quanto aos princípios da ética, por estas bandas, estamos conversados. Amizade com amizade se paga! Vamos ver se Passos Coelho não ganha as directas!
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3 comentários:
Passos Coelho vai ganhar concerteza as directas,isso até será bom para o PPD/PSD, mas muito mau para um hipotético P.M.Será que não saímos deste lagar, sempre a pisar as mesmas uvas?
Às vezes os sentidos não são tão opostos como parecem. Dos números do emprego para o 1.° trimestre de 2008 deve apenas realçar-se o facto de o emprego se ter aguentado num trimestre tradicionalmente difícil.
É abusivo falar de crescimento. Que na realidade não houve. Desde Setembro de 2007.
Quanto à taxa de desemprego, as suas variações, ultimamente, são ditadas mais pela variação da população activa do que pelo desempenho do emprego. Nenhuma reflexão séria pode ignorar as variações da população activa desde 2004. A partir de 2007 o comportamento da população activa alterou-se significativamente. Emigrantes, de novo? Ou somos apenas cada vez menos?
Eu até não gosto da Senhora, mas esta fotografia é de mais, Eduardo!
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