Fotografia de Philippe Pache
Dure-me a vida apenas quanto baste
P´ra me sentir entre raiz e flor apenas haste
De todo alheia ao seu nascer e morte
Igual alheia a todo azar ou sorte;
E eu, apenas não diferente,
Poder vogar meus dias sendo apenas gente.
21.7.66
José Blanc de Portugal
Dure-me a vida apenas quanto baste
P´ra me sentir entre raiz e flor apenas haste
De todo alheia ao seu nascer e morte
Igual alheia a todo azar ou sorte;
E eu, apenas não diferente,
Poder vogar meus dias sendo apenas gente.
21.7.66
José Blanc de Portugal
In “ENÉADAS – 9 Novenas”
Imprensa Nacional – Casa da Moeda
2 comentários:
Por que será que ser apenas gente é tão difícil, né? Obrigada por seu comentário lá no Terra Temperamental. Fiquei feliz em saber que aí do outro lado do Atlântico também minha emoção foi compreendida. Um abraço
A beleza das coisas é um grande motivo para nos mantermos vivos!
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