segunda-feira, julho 31

A PESTE

Posted by Picasa Camus & his wife, Francine, December 1957, Stolkholm. Reception on the occasion of the Nobel prize.

Caminho para o fim da leitura, retomada, da biografia de Albert Camus, de Olivier Todd, editada pela Gallimard, em 1996, tema que dará “pano para mangas”, lida na edição traduzida para castelhano pela Tusquets Editores, de Barcelona. [livro que me foi oferecido pela Manuela – olá!].

Ainda na época da edição de “A Peste”, cujos primeiros exemplares Camus recebeu em princípios de Junho de 1947, e foi posto à venda no dia 6, desse mês, numa edição de 22.000 exemplares. Segundo Todd este “es el primer éxito grandísimo de Camus ...”.

Curiosa a nota referente às vendas de “A Peste”: “En la colección blanca, entre junio de 1947 y junio de 1959, Gallimard venderá doscientos cincuenta y seis mil ejemplares, es decir, cien mil más que de El extranjero entre noviembre de 1942 y Abril de 1959.”

Também para satisfazer a curiosidade de Catatau, a propósito de um seu comentário, e para que se tenha uma noção do que significava um êxito editorial, em França, no longínquo ano de 1947. Lá chegaremos a 1957...

4 comentários:

hfm disse...

Gostei destas notas. E lembrei-me da bela biografia dele que uma amiga francesa me ofereceu e que, estupidamente, emprestei. Nunca mais o vi.

Al Berto disse...

Viva:

Permita que lhe diga que quem como você se lembra de evocar Fernando Vale só pode ser pessoa com uma formação humana acima da média.
Tomei acidentalmente conhecimento do seu blog ao buscar informação sobre o saudoso Fernando Vale.

Gostaria de linkar este seu blog no EG e seria para mim um previlégio vê-lo aqui linkado.
Aguardo a sua receptividade.

Cumprimentos .°.

(Comentário colocado no post relativo á evocação do saudoso Fernando Vale)

Anónimo disse...

Olá, Ed,

Então Camus lançou o livro em 1947 mesmo... Fiquei com aquela data de 57 na cabeça, data do recebimento do Nobel, mas naõ tinha idéia de quando o livro havia sido lançado pela primeira vez...

Agora venho com outra pergunta, em forma de declaração: até hoje lembro-me de Rieux conversando com Tarrou (a pergunta é essa: é Rieux com Tarrou?) a respeito da "grande máquina da peste", como que pairando nas noites da cidade, em seu trabalho incessante. Ou no diálogo entre Tarrou e Rieux em que o primeiro dizia "quero ser um herói", e Rieux: "para mim basta ser um homem"... ou mesmo o desfecho do livro... Que livro!

Obrigado pela resposta!

Eduardo Graça disse...

olá
Estou fora do meu local habitual de trabalho, terminando a leitura da referida biografia de Camus, que é longa, sem biblioteca à mão para consultas, mais tarde respondo,
abraço